Capítulo extra 01: O passado de Luna

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O dia está tão lindo que até mesmo todos os aldeões de minha aldeia coelho estão dançando e comemorando o nosso festival de 100 anos de nossa aldeia.

Hahaha...

– O que você faz aí minha pequena Luna?

– Por que você não vem dançar um pouco com o seu pai e a sua mãe?

Nesse momento eu estava colhendo algumas flores em nossa plantação para decorar e enfeitar a nossa mesa.

Esse era o meu sonho, ser uma decoradora famosa em todo o país Hains e com isso poder sustentar toda a minha aldeia.

– Já vou mãe, eu só estou terminando de colher algumas plantas.

Após colher todas as rosas, tulipas, orquídeas e até mesmo alguns girassóis, eu os decorei em todo o canto possível e fui dançar com os meus pais.

Qiiiaaahhh... (Grito de vergonha)

– Pare de ficar envergonhada Luna, as outras crianças não estão olhando pra você para te ofender e sim porque elas reconhecem o seu talento e a sua beleza enquanto dança ao lado de seu pai.

– Seu coelho babão e eu aqui?

– Será que eu não tenho uma parcela no talento e na beleza de nossa pequena filha?

Minha mãe lhe perguntava enquanto fazia um pouco de charme com a sua boca e ao mesmo tempo continuava dançando em círculo conosco.

Pro lado, pro outro, pra frente e pra trás. Nós dançávamos de acordo com a melodia da música.

Afinal a raça demi humana da família coelho nasceu para ser livre, pra dançar ao som da música na natureza e para ser feliz junto com os seus familiares.

Isso foi o que eu aprendi desde muito nova e mesmo que a auto defesa também nos foi ensinado, quase nunca os moradores de minha aldeia precisavam a usar.

A nossa aldeia coelho ficava no topo de uma montanha florida e no verão era muito quente e no inverno a sua neve era fofa, gelada e macia.

Para a nossa sorte, muitos dos monstros das redondezas, preferiam ficar nas florestas do que subir a nossa montanha para nos atacar.

Qualquer forasteiro que visitasse o nosso vilarejo, eles diriam que aqui era um verdadeiro oásis para relaxar e descansar.

Graças aos forasteiros nós ganhamos o dinheiro suficiente para sustentar e manter uma vida boa para todos os nossos membros de clã.

Logo ao amanhecer do dia seguinte após o nosso festival, eu fui acordada pelo chamado de minha mãe.

– Filha, filha você pode ir buscar ostras do rio da luz?

Hummm... (Pensando)

– Mais esse não era o rio que a senhora me pediu para não voltar, porque que o mesmo era muito distante daqui?

Recebendo esse pedido de minha mãe, eu não pude deixar de ficar confusa.

Hahaha...

– Esqueça o que eu lhe disse antes minha pequena Luna, agora vá rapidamente e cuidado pelo caminho.

Olhando para o rosto de minha mãe, eu logo vi que algo estava errado, mas infelizmente não importava o quanto eu perguntasse, ela não me respondia.

– Mãe aonde o pai foi, eu quero me despedir dele!

Aaafffuuu... (Suspiro triste)

– Ele teve que sair com os anciões da aldeia e antes de ir, ele me disse que a amava e pediu para que você se cuide em sua jornada.

O Copiador de Outro Mundo (COM)Onde histórias criam vida. Descubra agora