O dia está tão lindo que até mesmo todos os aldeões de minha aldeia coelho estão dançando e comemorando o nosso festival de 100 anos de nossa aldeia.
Hahaha...
– O que você faz aí minha pequena Luna?
– Por que você não vem dançar um pouco com o seu pai e a sua mãe?
Nesse momento eu estava colhendo algumas flores em nossa plantação para decorar e enfeitar a nossa mesa.
Esse era o meu sonho, ser uma decoradora famosa em todo o país Hains e com isso poder sustentar toda a minha aldeia.
– Já vou mãe, eu só estou terminando de colher algumas plantas.
Após colher todas as rosas, tulipas, orquídeas e até mesmo alguns girassóis, eu os decorei em todo o canto possível e fui dançar com os meus pais.
Qiiiaaahhh... (Grito de vergonha)
– Pare de ficar envergonhada Luna, as outras crianças não estão olhando pra você para te ofender e sim porque elas reconhecem o seu talento e a sua beleza enquanto dança ao lado de seu pai.
– Seu coelho babão e eu aqui?
– Será que eu não tenho uma parcela no talento e na beleza de nossa pequena filha?
Minha mãe lhe perguntava enquanto fazia um pouco de charme com a sua boca e ao mesmo tempo continuava dançando em círculo conosco.
Pro lado, pro outro, pra frente e pra trás. Nós dançávamos de acordo com a melodia da música.
Afinal a raça demi humana da família coelho nasceu para ser livre, pra dançar ao som da música na natureza e para ser feliz junto com os seus familiares.
Isso foi o que eu aprendi desde muito nova e mesmo que a auto defesa também nos foi ensinado, quase nunca os moradores de minha aldeia precisavam a usar.
A nossa aldeia coelho ficava no topo de uma montanha florida e no verão era muito quente e no inverno a sua neve era fofa, gelada e macia.
Para a nossa sorte, muitos dos monstros das redondezas, preferiam ficar nas florestas do que subir a nossa montanha para nos atacar.
Qualquer forasteiro que visitasse o nosso vilarejo, eles diriam que aqui era um verdadeiro oásis para relaxar e descansar.
Graças aos forasteiros nós ganhamos o dinheiro suficiente para sustentar e manter uma vida boa para todos os nossos membros de clã.
Logo ao amanhecer do dia seguinte após o nosso festival, eu fui acordada pelo chamado de minha mãe.
– Filha, filha você pode ir buscar ostras do rio da luz?
Hummm... (Pensando)
– Mais esse não era o rio que a senhora me pediu para não voltar, porque que o mesmo era muito distante daqui?
Recebendo esse pedido de minha mãe, eu não pude deixar de ficar confusa.
Hahaha...
– Esqueça o que eu lhe disse antes minha pequena Luna, agora vá rapidamente e cuidado pelo caminho.
Olhando para o rosto de minha mãe, eu logo vi que algo estava errado, mas infelizmente não importava o quanto eu perguntasse, ela não me respondia.
– Mãe aonde o pai foi, eu quero me despedir dele!
Aaafffuuu... (Suspiro triste)
– Ele teve que sair com os anciões da aldeia e antes de ir, ele me disse que a amava e pediu para que você se cuide em sua jornada.
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O Copiador de Outro Mundo (COM)
FantasyO que você faria se após a sua morte, você chegar no céu e o próprio Deus todo poderoso o recebesse lhe dando uma oportunidade para viver uma nova vida em um outro mundo? Essa é a história de Marcus, um homem que viveu até os seus oitenta anos uma...