Capítulo 11

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Já passava das 16 horas e Guilherme ainda não tinha chego da faculdade. Decidi ligar pra ele. 
- Fala, mana. – Ele atendeu.
- Vai demorar? – Perguntei.
- Hum, ai. – Ouvi ele falar e em seguida alguns suspiros.
- GUILHERME, PORRA!
- Pera ai.. – Ele falou com alguém. – Desculpa, maninha. To meio ocupado. – Ele riu. – Logo vou pra casa, porque?
- Nojento! – Eu disse. – To indo fazer mercado aqui perto, não tem nada nessa casa pra se comer, me pega daqui a 40 minutos. OUVIU? – Gritei.
- Tá, daqui a pouco eu chego.
Desliguei e peguei minha bolsa de franjas, calcei meu havaianas e fui pro mercado.
Enchi o carrinho com várias coisas. Coisas saudáveis principalmente, já que eu pretendia voltar a malhar. Paguei tudo e logo avistei o Guilherme.- Pode guardar tudo. - Falei colocando as compras em cima da bancada da cozinha.
- Vai sonhando, Camila. 
- Guilherme, porra. Você não ajuda em nada. – Bufei e comecei a guardar as coisas. – Só quer saber de sexo sexo e sexo. – Gritei.
- Qual foi, Camila? Vai se meter na minha vida agora? – Ele me fitou. – Até parece que você não gosta.. 
- Pelo menos eu não passo o dia transando, como você faz. – Falei.
- Bem que gostaria! 
- Sabe que agora que to de férias não é uma má ideia?
O olhei cinicamente.
- Cala a boca, Camila. Tu acha que vai sair dando pra qualquer um ? Eu não vou deixar.
Ele falou bravo e eu o olhei fazendo um O com a boca.
- Você é bipolar.
- Você não é nem doida, entende?
- Guilherme, eu dou pra quem eu quiser, fala sério. 
Ele bufou e saiu da cozinha, deixando todas as compras pra eu guardar.

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