Capítulo 77

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Rodrigo me puxou pela mão, sem falar nada e eu apenas levantei e o segui.
Nós fomos caminhando até uma parte mais ''reservada'', digamos assim, da balada.
As mãos dele logo foi parar na minha cintura e aquela pegada fazia meu corpo incendiar.
Ele me encostou na parede, ainda me segurando com força, enquanto eu envolvi os meus braços em volta dos seus ombros.
- Eu tô doido pra te beijar. - Falou.
- E tá esperando o que? 
Ele sorriu de malicioso e assim que terminei de falar senti seus lábios roçando o meu e logo sua língua penetrando a minha boca, nosso beijo tinha um desejo fora do comum, era uma coisa que eu não sentia com ninguém.
Minhas mãos foram descendo pelas costas dele, até eu conseguir coloca-las por dentro da sua camisa, tocando a sua pele. 
As mãos dele percorriam da minha cintura até as minhas coxas, ele apertava com vontade. Não demorou muito pra eu sentir elas adentrando a minha sala, e assim que ele tocou a minha buceta por cima da calcinha, eu estremeci e suspirei baixo.
- Que delicia, você tá toda molhadinha. 
Eu sorri safada e mordi a pontinha do seu queixo.
Rodrigo afastou a minha calcinha pro lado, e começou a roçar seus dedos ali na minha região. Seu indicador percorria ela de cima a baixo, até parar no meu grelinho e começar a fazer movimentos circulares. Aquilo estava me enlouquecendo. Eu arranhava as costas dele com força, até que meu celular começou a tocar. Da primeira vez eu deixei tocar, apesar de ser um pouco incomodo, pois quando eu ia pra noite, eu o guardava dentro do meu sutiã.
Duas, três, quatro vezes.
- Atende isso logo!
Rodrigo falou se afastando de mim.
- Alô! - Falei.
- Aonde você tá? 
Ouvi o Guilherme gritar do outro lado da linha.
- Eu tô aqui dentro Guilherme, perto do banheiro, porque?
- Vamos embora! - Falou.
- Eu não quero ir agora. 
- Mas vamos. Eu já me estressei demais nesse lugar. Aparece aqui na entrada, agora! 
Eu bufei e desliguei.
- Guilherme quer ir embora. 
Falei olhando pro Rodrigo e guardando meu celular novamente.
- Seu irmão sempre empatando nossa foda.
Ele falou e eu dei risada.
- Vamos, eu te levo até ele.
- Você vai ficar aqui mais tempo?
Perguntei e arqueei minha sobrancelha.
- Vou sim, curtir mais um pouco.. 
Ele falou e eu sorri sem graça, dando de ombros.
Não sei porque eu perguntei aquilo, não era nem um pouco da minha conta.

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