Capítulo 134

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-A verdade é essa, Cá. Até sei que algumas das suas brigas com o Pedro tinha eu como motivo, porque ele percebia algo diferente em mim. Mas também não quero que pense que ficamos amigos e próximos só porque eu era afim de você, porque já que eu não podia te ter como.. - Ele pausou. - mulher, eu te tinha como amiga, e eu queria te cuidar e te proteger de tudo, mas chega uma hora que o amor fala mais alto e por isso depois de algumas brigas nossas, eu me afastei, achei que assim o sentimento poderia passar, mas parece que só piorou.. - Ele riu.
Eu ouvi tudo atentamente e eu realmente estava um pouco surpresa com aquilo, apesar do Guilherme já ter me contado poucas coisas, como eu nunca percebi isso? Era essa a pergunta que eu fazia pra mim mesma.
- Eu não sei o que falar, tô um pouco surpresa com isso tudo e se quer saber meu coração tá quase saindo pra fora com todas essas palavras. 
Dei uma risada leve.
- Você vai dormir comigo hoje? 
Ele perguntou com uma carinha de pidão.
- E como recusar com essa carinha mais linda do mundo? - Falei.
Rodrigo acertou a conta e nós saímos do restaurante, seguindo pro carro.
- Gostou?
Ele perguntou assim que nos sentamos e colocávamos o cinto. 
Eu sorri.
- Adorei! Melhor lasanha que já comi na vida. Mas nada supera... nosso cachorro quente.
Eu falei e ele deu risada.
- Nossa! Faz tempo que não vamos lá eim? - Falou.
Eu afirmei com a cabeça e ele ligou o carro, dando partida no mesmo. Depois de alguns minutos ele ligou o rádio e tava tocando Upside Down do Jack Hohnson. Eu me animei na hora e comecei a cantar baixinho, mas logo a empolgação tomou conta e comecei até a dançar um pouco no banco, fazendo o Rodrigo rir.
- Você canta mal pra caramba!
Ele falou quando a música acabou. Eu dei um tapinha leve em seu ombro.
- Ei, não canto não! 
Fiz um bico, o que fez ele rir ainda mais.
- Essa sua boca... me dá vontade de beijar ainda mais com esse beicinho. - Falou.
- Dá vontade é? Eu tô com vontade de muitas coisas.
Falei totalmente desinibida. Deixei a saudade e a vontade falar por mim. Ele deu um sorriso de lado cheio de malicia e mordeu o lábio inferior. 
Eu não resisti! Tirei o meu cinto de segurança e me aproximei dele, levando uma das minhas mãos até a sua perna e subindo pro seu pau, onde dei uma leve apertada, pra ter certeza de que o mesmo já estava dando sinal de vida. Mordi meu lábio inferior e olhei fixamente pra ele, que tentava prestar atenção no trânsito.
Puxei o zíper da sua calça, e abri o botão, em seguida puxei um pouco sua cueca pra baixo, fazendo seu membro saltar pra fora. E que membro! Como eu passei tanto tempo sem aquilo? Havia esquecido do quanto aquela rola era gostosa!
Segurei firme na base e me abaixei, assim que passei a língua sobre a cabecinha, ouvi um gemido abafado do Rodrigo.
- Filha da puta..
Ele falou e agarrou nos meus cabelos, pressionando a minha cabeça contra o seu pau. Percebi que o carro diminuiu a velocidade e dei uma sorriso 

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