Capítulo 182

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Assim que ele me viu ele pareceu ter paralisado. Fiquei o encarando enquanto esperava uma atitude dele. Ele vestia apenas uma bermuda preta, que o deixava extremamente gostoso e que além disso era a minha preferida. O cabelo molhado e bagunçado, me fazia ter a certeza de que ele tinha acabado de sair do banho.
- Vamos ficar parados aqui até quando?
Falei impaciente quando percebi que ele não teria atitude alguma.
Ele deu uma risada baixa.
- É que... eu ainda não acredito que você tá aqui, depois de tudo..
Ele falou e olhou pra baixo.
Eu suspirei.
- Nós precisamos conversar, né? - Falei.
André assentiu e deu espaço pra eu entrar, fechando a porta em seguida.
- Quer beber alguma coisa? 
Ele falou sem jeito e eu dei risada.
- André! Eu não sou nenhuma estranha, se eu quiser algo eu peço! 
Falei e ele suspirou.
- Manu.. eu queria te pedir desculpas.. 
Assim que ele começou a falar eu o interrompi.
- André! Deixa eu falar primeiro. - Ele assentiu. - Você não precisa se desculpar, eu sei, ou pelo menos é o que acredito, que você agiu por impulso, na hora você sentiu um misto de emoções que te levaram a agir assim, eu te conheço e sei que você jamais faltaria com respeito pra mim! Se eu vim até aqui hoje é porque realmente gosto de você, não é porque agora eu carrego um.. - Dei uma pausa por alguns segundos. - Um filho aqui dentro de mim, até porque você não é obrigado a ficar comigo por isso. Mas saiba que eu te amo e que eu tô disposta a tudo pra te fazer feliz. 
Quando acabei de falar percebi os olhos do André cheio de lágrimas, coisa que eu jamais pensei que aconteceria. 
- E você precisa saber que esse sentimento é recíproco, eu amo você, eu sou maluco em você, loirinha. 
Eu já estava sorrindo feito uma idiota, é claro. Ele me puxou pela mão e fez nossos corpos colarem, deixando também nossos lábios bem próximos.
- Você não sabe o quanto eu senti falta disso.. 
Ele sussurrou seu lábio no meu. Eu fechei os meus olhos e me deixei levar.
- Manu.. nós podemos? É que eu tenho medo de machucar...
André falou totalmente sem jeito quando já estava por cima de mim, pronto pra me penetrar. Soltei uma risada leve, além de querer implorar pra ele me foder logo, eu estava feliz pela preocupação dele.
- Não tem problema! Vai logo, André..
Falei e ele sorriu malicioso, penetrando em mim de uma vez só.
Eu estava deitada sobre o peito dele, depois de termos feito amor por diversas vezes.
- Você vai comigo hoje a noite na casa dos meus pais, pra ceia. 
Ele falou e eu imediatamente o olhei.
- É claro que não, André. Eu ainda não to preparada pra conhece-los, nós nem namoramos. - Falei.
- Então, você aceita namorar comigo, Manuela?
Eu dei uma risada baixa.
- Aceito, André! - Falei.
Ele riu e me deu um selinho

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