- Camila, com essa sua bunda roçando em mim vai ficar difícil dormir.
Rodrigo falou quando já estávamos deitados na minha cama tentando dormir.
- Eu quero que você me abrace, tô com medo.
Ele bufou.
- Eu vou me virar e você me abraça, tá?
Murmurei um ''uhum' e o abracei de costas quando ele virou.
- Ro..
Falei depois de um tempo.
- Que foi agora, Camila? - Ele falou já sem paciência.
- Você promete que não vai embora depois que eu dormir?
Percebi que ele suspirou.
- Prometo, pequena. Fico aqui contigo até amanhã, agora dorme.
Ele ficou alisando minha mão que estava envolvida em sua cintura e logo adormecemos.
Acordei no outro dia com o braço do Rodrigo pensando em minha barriga. Tirei dali com o maior cuidado e me levantei, indo para o meu banheiro. Tomei um banho rápido e me vesti. Assim que sai do banheiro Rodrigo já estava acordado vendo tv.
- Folgado, quem mandou ligar? - Falei me sentando ao seu lado na cama.
- Fiz um favor pra você e não posso nem assistir televisão? Mal agradecida!
Ele fez uma cara de ofendido e eu não me contive, comecei a rir.
- Abobado. Levanta ai e vamos comer, já passou de meio dia.
Ele me olhou assustado e levantou com pressa, correndo pro banheiro.
Assim que Rodrigo fez suas higienes nós fomos até a cozinha.
- Cami, acho melhor eu ir indo.
- Que isso, fica. Vou fazer algo pra gente comer. É rapidinho.
- Não posso, Suzy deve ter me ligado inúmeras vezes já.
Suspirei. Não sei porque o meu santo com o dessa vadia não batia.
- Liga pra ela e avisa onde você tá, ué.
- Tô sem celular.. e antes que me ofereça o seu, não sei o número dela de cabeça. - Ele riu.
- Tudo bem, só acho que a vadia deve tá com outro. - Falei um pouco mais baixo.
- O que?
- Nada. - Sorri sem graça. - Então, obrigada por ter me feito companhia.
Ele sorriu todo bobo.
- Que isso, Cá. Quando precisar só gritar. E desculpa qualquer coisa!
Eu assenti e o levei até a porta, no mesmo instante que abri a porta o elevador abriu e o Guilherme estava ali.
- Ah não.. - Falei baixo.
- E ai, brother. - Rodrigo fez um toque com ele. - Já tô indo nessa, depois a gente se fala.
Sorri e o elevador se fechou.
- Hm, tão se pegando?
Guilherme perguntou.
- Nops! Ele apenas me fez companhia enquanto você estava, er... Com as putas!
Sorri cínica.
- Companhia da mesma forma que eu fiz pras putas? Entendi.
- Escroto.
Joguei uma almofada nele e começamos a rir.
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Tem que ser você.
RomanceCamila e Guilherme nasceram no Brasil, mas ainda muito pequenos mudaram-se para Nova York com seus pais devido a negócios. Sempre cresceram aprendendo além de inglês a língua portuguesa. Guilherme com 17 anos decidiu vir estudar no Brasil e se adapt...