Sua mão tocou os meus seios por cima do sutiã, mas não demorou nada pra ele abaixar o mesmo. Ele brincava com o meu biquinho com uma certa delicadeza, o que me deixou até surpreendida. Os toques dele em geral eram delicados, e com carinho. Mas mesmo assim, eu não sentia nem o minimo de tesão possível.
Ele soltou as minhas mãos e me colocou deitada sobre o capô do carro.
- Vai ficar quietinha, tá bom, meu amor?
Em um movimento rápido Diego arrancou a minha blusa, rasgando a mesma, ele deu um sorriso totalmente malicioso ao me ver apenas de sutiã.
- Esses seios são deliciosos.
Ele falou com o olhar totalmente fixo a eles, enquanto os apertava com uma mão em cada. Em seguida, uma das suas mãos foi indo pra minhas costas até chegar no feixo do meu sutiã...
- Diego, me solta!
Comecei a me debater pra tentar sair dos braços dele, mas ele segurou meus braços com ainda mais força, e quando me colocou novamente sobre o capô, apertou minhas bochechas com a mão.
- Você vai fazer o que eu mandar, entendeu? Eu tô louco de saudade da MINHA Camila.
Ele dêu total ênfase pro minha me fazendo sentir ainda mais raiva e nojo dele.
Eu não deixaria ele me dominar de volta, eu havia prometido pra mim mesma que seria forte e foi isso que eu fiz.
Ergui a minha perna e dei um chute certeiro em seu pinto, fazendo ele cair no chão e se contorcer de dor.
- Filha da puta!
Ouvi ele gritar e não pensei em mais nada a não ser correr. Corri o máximo que eu pude, até virar em uma esquina pra tirar o meu salto, que não me ajudava em nada. Só então percebi que eu havia ido pro lado contrário da boate. Que porcaria!
Eu não tinha escolha, voltei a correr pela rua, pra ficar o mais longe dele possível. Eu se quer sabia onde eu estava, me sentia totalmente perdida.
Avistei uma construção e não pensei duas vezes: entrei lá dentro e me sentei. Encostei a minha cabeça na parede e não aguentei, soltei todas aquelas lágrimas que tinha sido seguradas até então. Eu sempre fui uma fraca, nunca tive coragem de contar todas as maldades que o Diego fazia comigo para os meus pais, e agora estou aqui, arcando com as consequências.
Eu queria sair dali, eu queria a minha casa, queria um abraço em que eu me sentisse protegida, alguém que me dissesse que tudo ficaria bem... e era aquele alguém, só ele faz eu me sentir assim.
Não pensei em mais nada, tirei meu celular dos meus seios, que graças a Deus Diego nem havia reparado que estava ali e disquei o número do Rodrigo.
Chamou várias vezes até cair. Liguei de volta e a mesma coisa aconteceu.
- Que merda
Liguei novamente e dessa vez ele atendeu.
- Oi.
A voz dele era de total desanimo.
- Rodrigo...
Eu falei e comecei a chorar ainda mais.
- CAMILA? O que aconteceu?
O tom da sua voz mudou imediatamente.
- Me ajuda, por favor.
Parecia que as minhas lágrimas só aumentavam a cada palavra que eu dizia.
- Camila, calma. Aonde você tá?
Eu tentei manter a calma, e fique muda por alguns segundos até passar as mãos pelo meu rosto pra limpar.
- Eu não sei..
Consegui avistar um ponto comercial da onde eu estava, e passei pro Rodrigo, ele pesquisou na internet e encontrou o endereço, não era longe da boate, umas duas quadras pra trás. Fiquei esperando ele no mesmo lugar em que eu estava e mesmo sabendo que ele já estaria chegando, o medo me consumia.
Ouvi alguns passos ali dentro e meu coração gelou.
Fechei os meus olhos por um instante, até ouvir aquela voz. A voz que me trazia paz, que me acalmava.
- Camila?
- Rodrigo!
Falei e me levantei da onde eu estava, sai correndo e o encontrei em um dos cômodos. Corri pros seus braços e o abracei do jeito mais forte que eu conseguia.
- O que aconteceu?
Ele perguntou ainda abraçado comigo.
- Me tira daqui!
Eu pedi e ele assentiu.
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Tem que ser você.
RomanceCamila e Guilherme nasceram no Brasil, mas ainda muito pequenos mudaram-se para Nova York com seus pais devido a negócios. Sempre cresceram aprendendo além de inglês a língua portuguesa. Guilherme com 17 anos decidiu vir estudar no Brasil e se adapt...