Capítulo 152

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Clara narrando.- Vamos comer alguma coisa? 
Guilherme falou assim que a Camila subiu.
- Mas amor, ela pode precisar da gente, não sei como você não quis subir junto! - Falei.
Eu realmente não entendi a atitude do Guilherme nessa situação.
Ele deu uma risada baixa.
- Ela não vai precisar da gente pra dizer sim e muito menos pra fazer outras coisas, então, podemos ir sem problemas. 
Ele falou com naturalidade e entrou no carro, enquanto eu fiquei parada sem entender.
- ANDA, CLARA!
Guilherme falou um pouco alto me trazendo de volta pra realidade. Dei a volta e entrei no carro.
- Guilherme, a Camila vai casar? 
Perguntei o olhando.
- Um dia, com certeza sim! Mas agora o Rodrigo ia pedir ela em namoro.
Ele falou dando de ombros.
- JURA? E a dor dele? Ele inventou tudo? 
Perguntei incrédula.
- Como você é burrinha, amor. Sim, ele só quis chamar a Camila aqui e fazer a surpresa e tal.. Amanhã ela te conta isso ai, o que vamos comer?
Ele falou e acariciou a minha coxa levemente, depois deu partida no carro. Eu fiquei o encarando por alguns segundos.. Essas atitudes tão simples ainda me deixavam boba, o jeito carinhoso dele comigo, o modo em que ele pronunciava ''amor'', como se esse realmente fosse o meu nome. Era tudo tão novo mas tão intenso e verdadeiro, e a cada dia eu tinha mais certeza de que ele era o homem que eu queria pro resto da minha vida!
Fiquei encarando o sorriso dele por alguns segundos, até o mesmo me fazer voltar pra realidade.
- Clara, tá me ouvindo?
Ele falou em um tom mais alto e eu assenti.
- Sim amor! Tava só te admirando. - Falei.
- Eu sei que sou lindo, só cuidado que eu tenho dona e ela é brava. - Falou.
- Ah é? Posso saber quem é? Porque eu sou bem boazinha.
Disse e dei um sorriso irônico, sem mostrar os dentes, o fazendo rir.
Decidimos ir comer em uma lanchonete próxima ao prédio dele. Assim que chegamos, nos sentamos e fizemos nossos pedidos, que por sinal não demoraram muito pra serem trazidos. 
- Tá faltando comida na sua casa, amor?
Guilherme falou me olhando, enquanto eu me acabava num x bacon.
- Não, mas eu tô fome!
Falei dando de ombros e ele começou a rir.
- Limpa esse rosto, parece criança.
Ele pegou o guardanapo e aproximou sua mão do meu rosto, limpando a sujeira com cuidado.
Eu sorri e nós voltamos a comer, praticamente em silêncio, já que comer era mais interessante no momento.
Depois que terminamos, o Guilherme pediu a conta e nós saímos da lanchonete, indo pro carro e depois direto pro apartamento. 
Chegamos e tava tudo em silêncio, provavelmente não tinha ninguém em casa.
- Pelo jeito a casa é nossa! 
Ele falou me abraçando por trás depois te ter trancado a porta de entrada.
- Mas vamos pro quarto pra não correr o risco...
Falei e nós dois demos uma risada leve. 
Enquanto me guiava até o quarto, Guilherme beijava o meu pescoço, me fazendo arrepiar. Assim que entramos ele me jogou na cama, e parecia estar com uma certa pressa, com certeza queria terminar o que começamos mais cedo.

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