-Sua mãe é uma gata! Nem acreditei quando chamou ela de mãe. Acho que estou precisando cuidar mais do meu corpinho.
Falei me sentando em sua cama.
- Seu corpo já é uma delicia.
Ele jogou um selinho pra mim e em seguida tirou a sua camisa.
- E o seu pai? É saradão igual a ela? Falei
Pedro riu.
- Não mora aqui mais. Eles são separados. - Ele suspirou.
Sorri sem graça.
- Desculpa tocar nesse assunto.
- Tudo bem, você não tinha como adivinhar. - Ele sorriu. - Mas respondendo sua pergunta, ele se cuida sim, mas não é tão sarado.
Nós rimos e eu logo mudei de assunto.
- Então, posso me deitar nessa cama quentinha? Tô congelando!
Ele riu.
- Que exagerada! É claro que pode. Esquenta ela pra mim enquanto troco de roupa. - Falou.
Eu tirei meus tênis e ele colocou um edredom grossinho sobre a cama. Ele trocou de bermuda colocando uma mais leve e ficou sem camisa. Ai, papai.
Logo se deitou ao meu lado e ligou a tv.
- Vamos assistir o que? - Perguntei.
- Isso!
Ele respondeu e parou num canal pornô.
- Escroto! Tira disso.
- Ai, olha que delicia, as duas mulheres se pegando.
Ele falou rindo.
- Bate uma punheta ai! - Falei.
- Bate aqui pra mim, loirinha.
- Cala a boca, Pedro!
Bufei e ele riu.
- Irritadinha.
Me virei pro lado oposto do dele e ele logo me abraçou, me fazendo virar pra ele novamente.
- Você fica linda brava!
Ele falou.
- Essa frase é de gente apaixonada! - Falei e ri em seguida.
- Deve ser por isso que estou falando ela. - Falou e eu fiquei completamente sem graça.
- Você sabe me deixar sem jeito, né? Pode parar. Sua cota de hoje já ultrapassou.
Ele riu.
- Eu só falo a verdade, loirinha. Agora me dá um beijo.
- Ah claro, falou isso só pra ganhar um beijo? - Fiz cara de ofendida.
- Não, porque isso eu tenho de graça.
Ele riu e aproximou nossos lábios, iniciando um beijo. O beijo estava calmo, as mãos dele acariciavam minha cintura e as minhas acariciavam levemente sua nuca e seus cabelos.
Depois de ficarmos se dengando um pouquinho, Pedro colocou num filme e nós ficamos assistindo.
- Pe... - Falei de um jeito fofo no meio do filme.
- Fala, loirinha. - Ele respondeu sem me olhar.
- Quero brigadeiro! - Falei.
- Vai lá embaixo fazer. - Ele falou.
- PEDRO! Eu sou visita! - Falei indignada e ele riu.
- Tá, pausa o filme que eu já volto.
Eu sorri e ele saiu do quarto.
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Tem que ser você.
RomanceCamila e Guilherme nasceram no Brasil, mas ainda muito pequenos mudaram-se para Nova York com seus pais devido a negócios. Sempre cresceram aprendendo além de inglês a língua portuguesa. Guilherme com 17 anos decidiu vir estudar no Brasil e se adapt...