Capítulo 47

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Tirei o raio x e fiquei deitada na maca dentro do consultório esperando o resultado.
Logo o Dr. entrou e eu me sentei. Ele disse que por pouco eu não quebrei, então eu teria que me cuidar.
Ele trocou a faixa, me receitou alguns remédios pra não dor e pra não ter perigo de inflamar e também me deu atestado de 10 dias. O que seria péssimo, pois as aulas tinham acabado de voltar.
- Muito obrigada pela atenção, doutor.
Falei saindo do consultório com duas muletas, que o doutor tinha me dado.
- Nos vemos daqui a 10 dias, Camila.
Ele sorriu simpático e eu segui até a recepção que não era muito longe. 
- Até que enfim você saiu de lá! - Pedro disse correndo em minha direção.
- Deixa eu te pegar no colo. 
Guilherme falou também se aproximando.
- Gente, calma! Eu apenas torci o pé, eu posso andar, tô de muletas. - Mostrei.
- Mesmo assim, vou te pegar no colo, dá isso aqui. 
Pedro falou e me segurou, tirou as muletas de mim e entregou pro Rodrigo, em seguida me pegou no colo.
- Vou passar na farmácia comprar esses remédios e ai vamos pra sua casa, brother, jae? 
Pedro falou pro Gui depois de me colocar no banco do carro.
- Jae! - Gui respondeu.
Pedro entrou dentro do carro e levou uma das suas mãos até minha perna.
- Desculpa por não poder ter te trazido. - Ele falou e suspirou.
- Tudo bem, amor. 
Falei e sorri.
- Meu celular acabou a bateria na faculdade, e assim que cheguei em casa e coloquei pra carregar o seu irmão me ligou, ai vim correndo pra cá. - Falou.
- Imaginei que tivesse sido isso. - Falei.
Ele se aproximou de mim e me deu um selinho, que eu retribui.
Pedro arrancou o carro e foi até a farmácia mais próxima. Ele desceu, comprou as coisas e logo voltou pro carro.
- Pe.. eu tô com fome. - Falei quando ele ligou o carro.
Ele riu.
- O que você quer comer, loirinha?
- Hummm.. eu queria um lanche do mc.
Falei e passei a língua envolta dos meus lábios fazendo Pedro rir.
- Gordinha! Vamos passar pegar um e ai comemos na sua casa, tá bom?
Eu assenti.
- Passa na sua casa antes. - Falei.
Ele me olhou sem entender.
- Porque? - Perguntou.
- Pra você pegar suas coisas e dormir lá em casa. - Falei.
Pude ver o sorriso se formando em seu rosto enquanto ele olhava pra frente.
- Isso é uma ordem? - Falou.
- Isso é um pedido de uma menininha que está toda dodói e precisa de cuidados. 
Falei fazendo bico.
- E essa menininha quer cuidado exclusivo do seu... - Ele parou de falar e ficou confuso.
Eu acabei rindo.
- Sim, eu quero o SEU cuidado.- Falei.
- Linda!
Ele falou e apertou sua mão que estava sobre a minha coxa.

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