Nós estávamos sentados esperando nosso almoço chegar, quando uma vozinha extremamente irritante e conhecida surgiu do nosso lado.
- PEDRINHO, AMOR! Que bom te encontrar aqui.
Olhei pra ver quem era e bufei. Quem mais poderia ser se não a vadia master?
- Oi Suzy. Pois é.
Pedro respondeu sem dar muita importância.
- Está acompanhado? - Ela me olhou. - Ah, oi.. Como é seu nome mesmo? Carolina?
Eu apenas revirei os olhos e nem olhei pra ela.
- Mal educada sua amiga em, Pedrinho. - Ela riu.
- Então Suzy, outra hora a gente se fala. - Pedro falou cortando.
- Ai claro, vamos marcar alguma coisa, só nós dois.. Tô com saudades.
Ela falou e em seguida se abaixou, dando um beijo no canto da sua boca.
- É impressão minha ou você não vai com a cara dela?
Pedro me perguntou assim que ela saiu de perto.
- Não vou com a cara de vadias. - Falei e ele riu.
Logo nosso almoço chegou e nós comemos tudo tranquilamente. Pedro pagou e saímos.
Entramos no carro e eu abaixei um pouco o banco, aquela cólica estava me matando, sem falar que todo meu corpo doía.
- Tá tudo bem, Cá?
Pedro perguntou colocando a sua mão sobre a minha.
- Tá sim, anjo. Só essa cólica chata..
Ele parou no semáforo e me olhou.
- Vou parar na farmácia comprar algo pra você.
- Não, não precisa se incomodar.
Eu falei mas ele parece nem ter prestado atenção já que logo parou numa farmácia, desceu e voltou com uma sacolinha.
Não demorou muito e chegamos naquela mansão, porque realmente era isso que aquela casa era.
- Seus pais estão ai? - Falei tirando o cinto e abrindo a porta em seguida.
- Hum, talvez.
Ele falou e riu.
Fomos entrando na casa e eu fiquei deslumbrada. Era tudo muito lindo. No dia da festa estava bem diferente.
- Sua casa é linda!
Falei sincera e ele sorriu.
Quando colocamos os pés no primeiro degrau da escada alguém o chamou.
- Meu amor!
Me virei pra ver quem era e era uma mulher linda. Tinha os cabelos pretos brilhosos até a cintura e um corpão.
- Oi mãe.
Pedro falou sem jeito e eu fiquei com a boca aberta. MÃE? Uau!
- Trouxe visita e nem me avisa?
Ela falou e se aproximou de mim.
- Eu nunca trago visitas, mãe.
- Por isso mesmo. Deve ser alguém especial. Prazer, Renata.
Ela sorriu e me deu um beijo na bochecha, que eu retribui.
- Prazer é meu. Me chamo Camila.
- Você é muito linda, Camila.
Ela falou e passou as mãos pelos meus cabelos. Eu sorri em agradecimento.
- Posso subir, dona Renata? - Pedro falou.
- Dona você vai ver, moleque. Se precisar de alguma coisa me chama.
Ele sorriu e nós subimos até o seu quarto.
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Tem que ser você.
RomanceCamila e Guilherme nasceram no Brasil, mas ainda muito pequenos mudaram-se para Nova York com seus pais devido a negócios. Sempre cresceram aprendendo além de inglês a língua portuguesa. Guilherme com 17 anos decidiu vir estudar no Brasil e se adapt...