Capítulo 27

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- Eu? Porque? - Falou.
Revirei meus olhos.
Pedi uma água de coco pra mim e ele uma pra ele, nos sentamos numa mesinha ali.
- Porra, Felipe e Lua.. Sacou? 
Falei e dei uma gole na água.
- Ah não, eles tão se catando de volta? - Falou.
- Não, Rodrigo. Mas a gente saiu de lá pra ver se algo rolava, lerdo.
- Entendi. Até que eles ficam bonitinhos juntos. 
Ele falou e fez sinal com a cabeça pros dois que estavam sentados lado a lado olhando o mar.
- Que viado você está, que isso.
Ele me deu um pedala.
- Vem ver o viado. 
- Dispenso! - Pisquei.
- Sabe que não aguenta. - Falou.
- Coitado. - Gargalhei.
- Porque a risada? - Ele me olhou.
- Nada, Rodriguinho. Bora pegar algo pra comer e voltar? 
Ele assentiu e nós pegando alguns salgadinhos e uns refris, junto com água. 
Assim que nos sentamos Lua e Felipe seguiram pro mar, eles pareciam ter se entendido. 
Clara e Felipe estavam voltando enquanto eu e Rodrigo estávamos comendo.
- Opa, comida! - Clara falou.
- Dar te deixou faminta? Entendo.
Falei e joguei um pacote de salgadinho pra ela.
- Cala a boca! - Falou.
Eles se sentaram com a gente e logo o outro ''casal'' voltou.
Nós passamos o dia assim, rindo, conversando, comendo e bebendo, já que os meninos acabaram indo buscar bebida.
- Clara, para! 
Repeti essa frase pela milésima vez tentando fazer Clara parar de dançar e se esfregar na areia. Depois de algumas bebidas ela estava completamente bêbada e estava apenas eu tentando cuidar dela. Já que Felipe e Lua tinham sumido, e Rodrigo e Guilherme ido atrás de umas meninas.
- Chega! Vem comigo!
Coloquei um dos braços dela envolvido em meus ombros, peguei nossa bolsa e fui caminhando com ela até o calçadão.
- Camila deixa de ser chata, eu quero beber, dançar, dar. Cade o gostoso do teu irmão, hein?
Ela falou um pouco alto, fazendo uma galera que estava sentada em uma mesa olhar.
- Clara, tu tá me fazendo passar vergonha.
Falei tentando segurar o riso, apesar de estar fula de ódio por geral ter me abandonado, Clara bêbada era uma comédia.
Caminhei com ela mais um pouco e já estava bem próxima do meu prédio, mas eu não aguentava mais, ela já estava quase dormindo nos meus braços e aquilo estava pesando.
- Quer ajuda?
Ouvi uma voz conhecida falar.

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