Capítulo 55

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  Pedro se aproximou de mim e me abraçou, beijando minha bochecha em seguida.
- Você está bem? - Perguntou.
Eu sorri e sequei a minha lágrima com uma das minhas mãos.
- Sim, amor. Deu saudades de casa, só. - Falei.
- Logo seus pais vão vir pra cá, amor. E ai você mata essa saudade.
Ele falou e eu sorri, assentindo.
Ficamos um tempo em silêncio, até Pedro quebra-lo.
- E esse Diego? Quer conversar sobre?
Suspirei.
- Foi meu primeiro namorado, acabou me traindo e tal. - Respondi.
- O loirinha, mas é passado né? Tem coisas que acontece pra gente amadurecer. - Falou.
Eu apenas concordei e não prolonguei mais o assunto.
Pedro levou o notebook pra minha mesinha novamente e nós ficamos vendo filme até pegarmos no sono.
Acordei com meu celular tocando alto. Eu precisava abaixar o volume desse toque!
- Pronto.
Atendi sem ao menos olhar no visor.
- Camila?
Uma voz masculina falou do outro lado.
- Eu mesma, quem é? - Perguntei já ficando irritada.
- É o André. - Falou.
- O que você quer? - Perguntei.
Percebi que ele bufou.
- Temos um trabalho pra fazer, lembra?
Suspirei.
Abri um pouco meus olhos e percebi alguns raios de sol invadindo o quarto.
- Eu sei. Se quiser pode vir na minha casa hoje. - Falei.
- Tudo bem. O prédio eu já sei, qual o apartamento?
- 202 - Falei.
- Falou então, as duas eu tô ai.
Ele falou e desligou.
Eu joguei meu celular no criado mudo novamente.
- Que horas são, loirinha? - Pedro falou.
Olhei novamente no visor do celular.
- 10 horas.
Falei e me virei de frente pra ele, envolvendo um dos meus braços em seu corpo.
Ele me deu um selinho e eu retribui.
- Quem era no celular? - Perguntou.
- O André. Ele vai vir até aqui pra fazer trabalho. - Falei.
- Aqui?
Ele me olhou e arregalou os olhos.
- É, amor. Eu não posso sair daqui e ir até o colégio né? Sem falar que precisamos usar computador e lá a internet é ruim. - Falei.
- Ele é bonito? - Pedro perguntou.
Eu acabei rindo.
- Tá rindo do que?
- De você cheio de ciúmes. - Falei.
- Só estou cuidando do que é meu.
Ele falou e eu o beijei.  

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