Capítulo 178

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Rodrigo narrando.Eu estava um pouco nervoso pelo fato de ir visitar os meus pais, faziam um bom tempo que eu não pisava por lá, e também agora eu iria reencontrar a Jade e apresentar a Camila pra eles. Apesar de tudo, eu sentia uma falta enorme da minha mãe, não via a hora de poder abraça-la.
- Demora pra gente chegar?
Camila perguntou enquanto colocava o cinto de segurança.
- Acredito que em 2 horas estamos lá, se não tiver movimento.
Falei e também coloquei o cinto, ajeitei os retrovisores e dei partida no carro em seguida.
- Eu vou aproveitar e dormir, porque eu tô podre!
Ela falou e eu a olhei rapidamente.
- Você vai ficar fazendo companhia pra mim. 
Falei manhoso e ela bufou.
- Mas Rodrigo... eu to cansada. 
Ela falou manhosa também e eu dei risada.
- Cansada porque? Você nem fez nada pra ficar cansada.
Falei debochando e ela me encarou.
- Você acha que rebolar em cima da sua rola não cansa?
Ela falou direta e eu soltei uma gargalha das mais altas possíveis.
- Tá bom neném, dorme, vai!
Ela abriu um sorrisão e deu um beijo rápido na minha bochecha, depois se ajeitou no seu banco, encostando a cabeça no vidro.
A estrada não estava das melhores, afinal hoje era dia 24 de dezembro, era bem provável que pegaríamos um pouco de trânsito.
Depois de mais ou menos duas horas e meia, finalmente estávamos chegando.
- Amor.. Acorda.
Falei em um tom não muito alto.
- Hum..
Camila resmugou.
- Nós já estamos chegando, acorda, neném.
Ela foi despertando aos poucos, se espreguiçando.
- Dormi tudo isso? - Falou.
- Dormiu, ainda bem, porque você iria perder a paciência com o pequeno trânsito que pegamos.
Falei e ela assentiu dando uma risada leve.
- A cidade é bem bonita, né? 
Camila falou enquanto olhava pra fora da janela e eu apenas concorde com a cabeça. 
A cidade em que meus pais moravam não era muito grande e nem muita pequena, mas dava pra viver em paz e com tranquilidade.
Não demorou muito pra que nós chegássemos no condomínio. A minha passagem já estava liberada, então entramos direto. 
- Que lugar maravilhoso!
Camila falou olhando todo o jardim que havia ao redor das coisas e da pequena rua em que passavamos. 
- Qual é a casa deles? - Perguntou.
- Essa aqui!
Falei e estacionei o carro em frente a uma casa pintada com um tom bege, o mesmo desde que havíamos nos mudado pra ali. E por falar em mudar, as coisas por ali, pelo menos pra fora, continuavam as mesmas. O pequeno jardim que havia em frente a porta, com algumas palmeiras plantadas.
- Isso aqui é... enorme, é uma mansão!
Camila falou abrindo a boca com um pequeno O e eu dei risada.
- Vem, amor, vamos.
Falei a tirei o meu cinto, abrindo a porta em seguida e indo até a ela, que fazia a mesma coisa.
Entrelacei a minha mão na dela e caminhei até a porta de casa e apertei a campainha.

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