Capítulo 105

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-Aonde é que você estava?
Guilherme falou assim que dei o primeiro passo pra entrar no apartamento.
- Logo cedo essa encheção de saco?
Falei e revirei os olhos.
Dei uma leve olhada ao redor e percebi que os meninos estavam sentados no sofá jogando.
- Camila, aonde você dormiu? 
Ele me seguiu até chegarmos no meu quarto.
- Na casa do André, satisfeito? 
Joguei a minha bolsa na cama e fui tirando minha roupa.
- Você tá pegando aquele largado?
Ele falou em um tom um pouco mais alto.
- Primeiro que ele não é largado, segundo que eu não tô pegando ninguém e terceiro baixa o tom! - Falei e o encarei séria, apenas de sutiã.
Percebi os olhares do Guilherme fixo aos meus seios, parecia que ele havia sido hipnotizado ali, e eu senti uma leve vontade de provocar. Abaixei o meu shorts e joguei o mesmo em um canto qualquer. Seu olhar percorria cada curva do meu corpo.
- Perdeu alguma coisa aqui?
Falei o fazendo voltar pra realidade.
- Não! - Falou direto. - Vê se te orienta!
Ele falou e saiu do quarto, me fazendo soltar uma risada baixa enquanto seguia pro banheiro. Entrei no chuveiro e tomei um banho relaxado mas sem demorar muito. Assim que terminei, me sequei e enrolei a toalha sobre o meu corpo, saindo do banheiro em seguida.
Tomei um susto quando abri a porta do mesmo e vi o Rodrigo sentado sobre a minha cama, mexendo no meu celular.
- O que você tá fazendo aqui?
Falei indo em sua direção e pegando o celular das suas mãos.
Ele não falou nada, apenas ficou olhando pra mim e pro meu corpo fixamente.
- Rodrigo, sai daqui, agora!
Eu falei autoritária.
- Quer que eu saia mesmo?
Ele falou se aproximando de mim e rapidamente envolveu um dos seu braços em minha cintura, me apertando um pouco forte contra seu corpo.
- Quero, Rodrigo! Me solta!
A verdade é que eu não queria sair dali, pelo contrário, queria que ele me apertasse cada vez mais. Mas ao mesmo tempo, eu não queria me entregar novamente, não queria que as coisas piorassem!
Ele pareceu nem dar ouvidos ao que eu falei. Sua mão que estava livre foi até o meu rosto, onde ele começou a acariciar enquanto colava as nossas testas. Seu hálito quente e frescante já invadia o meu rosto. Eu suspirei e fechei os meus olhos por um instante, torcendo pra que ele não me soltasse.
Seus lábios logo começaram a roçar nos meus e eu senti uma leve mordida em meu lábio inferior. Não demorou muito pra que nossas línguas se encontrassem e um beijo caloroso se iniciasse. 
As minhas mãos já estavam percorrendo toda as costas do Rodrigo por debaixo da sua camiseta que em instantes foi tirada e jogada ao chão, assim como sua bermuda e sua cueca. A minha toalha havia sido a primeira a ser tirada.
Nossos corpos estavam colados sobre a cama, ele estava em cima de mim e sua mão percorria a lateral do meu corpo, enquanto a outra ele segurava o seu pau e roçava sobre a minha buceta, já enxarcada.
Eu não falei nada, mas o meu olhar e minha expressão demonstravam que eu estava implorando pra que ele metesse e assim ele o fez.

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