Um tigre na coleira

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 ÁNGEL

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 ÁNGEL

Quando ele tirou o blazer, tive a certeza de que o jogo estava apenas começando, sabia que teria trabalho a cada passo, mas tinha vencido a primeira etapa, ou seja, coloquei-o e o mantive dentro daquele quarto, agora só era saber apertar os botões certos.

Quanto à resposta que me deu sobre sua origem, posso dizer que fazia sentido, porém todo cuidado era pouco e pela minha cabeça já passava um meio de negociar com o Daniel, observando-o e mantendo-me em segurança.

— Algum limite a ser respeitado? — perguntei.

— Já me chamou de frouxo, do que me chamará se colocar algum limite? — perguntou, vestido apenas com a calça.

Preferi não responder à pergunta e ordenei simplesmente:

— Tire toda a roupa — disse rouca.

Ele ficou completamente nu e girou em seu próprio eixo oferecendo-me uma visão de 360º. Tive trabalho para segurar o gemido, pois o meu tigre era perfeito para o apelido. Músculos definidos, um peitoral que me fez segurar a baba e, porra, a bunda era uma tentação, claro que o pau, já desperto, mostrava que eu seria muito bem servida. Aproximou de mim e parou na minha frente.

— De joelhos — ordenei.

Senti quando ele respirou fundo tentando controlar os ânimos e se conter. Mantendo o olhar firme nos meus, como uma forma de rebeldia, ajoelhou-se à minha frente.

Encurvei-me o suficiente para que o meu rosto ficasse bem perto do dele e disse:

— Bom garoto.

A raiva que emanava dele era algo palpável, mas fazer o quê? No processo, o esperado é que ele dissesse: "sim senhora".

— Mãos para trás e não mexa um músculo — disse.

Ele obedeceu, ainda tentando manter a arrogância com o seu olhar altivo, mas estávamos apenas começando.

Enfiei minha mão direita em seus cabelos e o puxei o suficiente para mordiscar os seus lábios e depois invadi a sua boca. Como previ, no momento em que nos beijávamos, ele ergueu as mãos para colocar no meu quadril, e parei o beijo na mesma hora, acertando-lhe uma bofetada.

Ergui o corpo, enquanto ele respirava pesado e me olhava irritado.

— Está com raiva? Dei uma ordem e tinha que cumpri-la, mas não consegue se controlar. Deve ser uma merda como dominador, já que não consegue se submeter. Como enxergará o cenário para dar prazer ao submisso que estiver em sua companhia?

— Não faz ideia de quanto é desconfortável — disse entredentes.

— Faço ideia, esqueceu que lhe contei que já fui uma submissa? E, querido, eu nem comecei. Quer jogar? É seguindo as minhas regras. Não quer? A porta fica bem ali, pode vestir a sua roupa e sair. No entanto, meu conceito a seu respeito será bem simples: não passa de um frouxo, um pseudo dominador e incapaz de obedecer a ordens. Isso me preocupa, pois, se me questionar em relação ao que viveremos fora daqui, poderá me colocar em risco e a todos que protejo.

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