Pet

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19 - ANGEL

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19 - ANGEL

Não conseguia medir com palavras as minhas atitudes em relação ao Daniel, o fato era que não o queria livre da minha influência, e sim ligado a mim como um submisso que estaria na posição não apenas por um ou dois jogos, mas por um longo tempo.

Queria o tigre aos meus pés como estava no momento que tomou a decisão de se tornar o meu "pet", que com toda certeza era a mais inteligente, afinal, alguém com uma quadrilha principiante não desejaria me ter como inimiga.

Assim que atestou a todos os presentes no clube a sua submissão, achei que por hora era o suficiente. Fechei a lição ao deixá-lo revoltado quando me viu levar a Rayna para um dos quartos de jogos que Benício inauguraria na próxima semana.

Entrei com a Rayna no quarto, sabendo que estaria realizando o sonho da garota, tornando-a a minha submissa pelo menos por aquele curto espaço de tempo.

Apesar de ter me irritado por chamar a atenção do Daniel, a Rayna era uma submissa convicta, portanto a minha noite não foi de fato perdida e, o que posso dizer, acabei me divertindo.

Na manhã seguinte, estava distraída, olhando algumas transações no tablet quando a Mel veio bancar a psicóloga.

— A Rayna compensou a raiva que você passou com o Daniel?

— Como? — perguntei, tentando distraí-la.

— Ouviu muito bem o que perguntei — disse com aquele jeito de mãe que está prestes a pegar um filho na mentira.

— Ela é boa no que se propõe a fazer.

— Continua sem me responder — insistiu.

Soltei o ar e coloquei o tablet sobre a mesa, olhando diretamente para a Mel.

— Não passou, mas quando jogarmos juntos tenho certeza que resolverei o contratempo.

— Angel, ele não é submisso. Pretende realmente tratá-lo como um pet?

— Claro — respondi com o sorriso malvado que a expectativa pelo momento proporcionava.

Ela me observou por alguns segundos e saiu da sala rindo, creio que também ao imaginar como seria a minha mais nova relação com o Daniel.

Não era nenhuma idiota para acreditar que seria fácil colocá-lo verdadeiramente na coleira. Sabia que teria de usar algumas ameaças que talvez custassem a sua permanência na Colômbia, o que no final não seria de todo o mal. Era evidente que Daniel poderia fazer diferença na minha vida de uma forma que me faria perder o controle, isso o tornava muito perigoso.

— Tudo bem, Ángel? — perguntou Rico, aproximando-se.

— Sim. Parece que você e Luzia se divertiram com novos amigos ontem à noite — afirmei. Não sobrevivi todos esses anos ignorando fatos que me rodeavam.

ÁngelOnde histórias criam vida. Descubra agora