DANIEL

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DANIEL

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DANIEL

Estar com a Ángel era não pensar em limites, ou melhor, era ter a certeza que ultrapassaria todos.

Era fácil perceber o quanto todas as suas atitudes tinham intensidade, desde decisões de negócios como até mesmo uma cena hardcore no melhor estilo do método.

Pensei que enlouqueceria com o cenário que montou para nós. Primeiro as limitações, depois ficar ali à mercê dela e das ordens que dava às submissas, mas a verdade é que tive naqueles momentos o que realmente curtia no sexo: a aventura, o teste de limites e a liberdade. Meu único grande problema era que a mulher no comando era a criminosa que pretendia prender.

Algo que percebi sobre a Ángel era a sua falta de medo, nem mesmo o básico, que tem por função nos podar de desastres imediatos, ela tinha. A prova disso foi termos transado sem camisinha. O que particularmente me recusava a pensar sobre o fato, pois não tinha imaginado como seria me ligar tão intimamente a ela. Nosso vínculo estava tomando direções que não sabia bem como administrar.

Acordei no seu calabouço, e ela já tinha partido.

Uma senhora, desconhecida para mim, desceu as escadas e colocou uma roupa para mim em cima da cadeira, afinal as minhas foram destruídas.

— Acho que deve servir — disse com a mão nos olhos devido à minha nudez.

Levantei da cama e peguei a roupa, tentando não a embaraçar ainda mais.

Gracias, elas servirão — disse.

— Vou trazer a bandeja com o café — disse.

— Não precisa, já estou indo embora.

— Não quer comer? A Ángel disse para não deixá-lo com fome — disse com um sorriso simpático, tirando a mão da frente dos olhos, depois que coloquei as calças.

— Agradeço, mas tenho que ir embora.

— Se está dizendo. — Deu de ombros. — O meu café é muito bom e o meu bolo também — disse.

— Não duvido, mas preciso realmente ir embora — respondi com um sorriso.

— Então está bem. — Soltou o ar, resignada. — Chamarei os garotos para levarem você embora. — Ela percebeu que questionaria e continuou antes que falasse. — Ordens da Ángel

Resultado: deixei o calabouço com um capuz na cabeça. A única vantagem era que não tinha mais uma arma nas minhas costelas.

Eles me deixaram na porta do hotel, foi a carona mais estranha que já tive na vida, mas quem mandava ser o submisso de uma líder de cartel. Porra! Já analisava com tranquilidade a minha posição na nossa relação, o que significava que ela estava conseguindo colocar a coleira no meu pescoço, e isso não podia acontecer por diversas razões.

ÁngelOnde histórias criam vida. Descubra agora