Capítulo 27

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Eu estava sonhando, um sonho muito bom. Parecia alegre, divertido...

Pulsante.

Remexi minhas pernas quando o sonho mudou de característica, me incomodando. Um incômodo gostoso que só eu poderia sentir.

— Bom dia. — A voz rouca me despertou. Dando beijos em meu pescoço e me masturbando lá em baixo.

Eu tinha dado conta que estava sendo masturbada por Micael, enquanto dormia. Foi ótimo! Fechei meus olhos, aliviando.

Suas mãos fortes entraram por debaixo da minha blusinha, massageando meus seios e apertando leve meu mamilo já túmido.

Gemi manhosa querendo mais.

Micael buscou minha boca dando um beijo lento e demorado, colocou meu corpo contra o dele fazendo com que eu subisse, como na tarde anterior, antes do cochilo.

— Eu quero meter na sua bocetinha. — Sussurrou.

Eu adorava escutar sacanagens, mas não me sentia totalmente confortável quando as sacanagens eram pra mim. Eu tinha que me acostumar, ainda mais com Micael.

Nos despimos rápido naquela manhã, e transamos. Pela primeira vez havíamos trocado de posição, comigo no comando. Preferia ele em cima de mim, não estava me sentindo bem.

Vai ver são os reflexos da gravidez que fazem você se sentir péssima quando está transando. Capítulo 7 do meu livro gestacional, baixado em PDF no meu celular.

Parei de me movimentar encarando ele, que não entendeu.

— O que foi? — Franziu a sobrancelha.

— Eu já... Eu já gozei. — Menti.

Eu não queria ficar em cima dele. Estava me sentindo péssima! Meus seios estavam desproporcionais, meu quadril parecia estar amassado.

E eu conseguia sentir minha barriga tocando na barriga de Micael, péssimo!

— Que mentira. — Riu. — Tá doendo em algum lugar?

— Eu não gosto.

— De fazer sexo? — Assustou-se.

— Não. — Fechei meus olhos. — Eu não gosto dessa posição. É horrível!

No pornô parecia tão sexy, tão sensual.

— Tem outra que você goste? Você precisa me dizer. — Ele estava tranquilo.

Me escutava quando eu precisava.

— Eu não sei. — Corei. — Não sei.

— Amor, a gente precisa trocar de posição. Não vamos ficar no Papai e Mamãe pra sempre.

É, ele tinha total razão.

— Vamos perder essa vergonha que você tem comigo, pode ser? — Alisou meus braços, assenti.

— É estranho. — Dei um sorriso.

— É normal. Você precisa se abrir comigo. — Sorriu. — Tem algo que você goste? Pode me dizer.

Eu queria enfiar a cabeça dele no meio das minhas pernas no momento, mas ainda não tinha coragem e nem a cara-de-pau.

— Eu sei que você é safada. — Adentrou uma mão em meus cabelos, meu arrepio foi além. — Fala pra mim. — Estava sussurrando enquanto beijava meu pescoço, indo até a minha boca novamente.

Young and the Restless - Jovens e Inquietos Onde histórias criam vida. Descubra agora