Capítulo 59

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Lua ficou um pouco e depois partiu, indo até a casa de Arthur. Estavam ansiosos com o casamento, na procura de qualquer parte perfeita.

Porém, não ficou muito feliz de ver a feição de Arthur quando chegou.

— Baby! — Beijou o mesmo. — O que houve? — Alisou o rosto do noivo.

— Problemas. — Bufou. — Muitos problemas. — Beijou Lua. — Onde estava?

— Eu fui na Sophia. As coisas não estão muito boas por lá. — Jogou-se na cama. — Mas o que houve com você?

— Os engenheiros me ligaram. — Arthur soltou. — As obras do hospital foram paralisadas!

— Como é? — Lua sentou-se. — O Micael vai ter um ataque de pelanca.

— Nem me fale. — Coçou a nuca, preocupado. — E ainda tem mais.

— O que?

— Foi a mãe dele que pediu pra parar.

— Cacete! Ela quer tirar ele do sério.

— E vai conseguir.

— O que você vai fazer?

— Eu? Não tem o que fazer. — Cruzou os braços, escorando-se na parede. — O Micael vai surtar mas não podemos fazer nada.

— Ele tem aval, já é maior de idade.

— Mas a mãe dele é responsável pela papelada. Foi ela quem comprou o terreno.

— Então o hospital não é do Micael, concorda?

— Em partes, sim. O hospital é dele. Mas, a tia Antônia tem mais importância nisso tudo.

— Caraca. Que merda! — Lua colocou as mãos na cabeça. — Você vai contar pra ele?

— Eu vou ligar pra ele. — Arthur encarou o chão. — Volto em instantes!

— Ok. — Beijou Lua antes de sair do quarto.

Foi até o escritório de seu pai, fechou a porta e sentou-se na mesa de madeira, abrindo seu MacBook Pro. Procurou o nome de Micael na lista do FaceTime, o ligando.

O bipe da chamada tocou no IPhone de Micael, que tomava banho. Estava na sala com Kate, arrumando-a em seu carrinho, iríamos dar uma volta pelo condomínio.

Caminhei até o IPhone vendo o nome de Arthur no visor. Subi as escadas correndo.

— Amor? — Bati na porta antes de entrar.

— Entra, amor. — Entrei vendo Micael terminar seu banho. Fechou a torneira quando me viu. — O que aconteceu?

— Arthur no FaceTime. — Balancei o IPhone antes de entregá-lo. — Eu vou passear com Kate, tudo bem?

— Tá bom. — Enrolou a toalha na cintura. — Bom passeio, amor. Eu te amo! — Saiu do box e me beijou.

— Eu também te amo! — Sorri antes de deixá-lo.

Micael secou as mãos e atendeu a chamada.

— Fala, cara! — Sorriu ao amigo.

— E aí, como vai? — Fez o mesmo.

— Indo. Você sabe, agora sou um homem sério. — Arthur riu. — O que me conta de novo? — Saiu do banheiro, indo até o closet.

— Nós precisamos conversar!

Young and the Restless - Jovens e Inquietos Onde histórias criam vida. Descubra agora