Capítulo 51

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Olha lá, filha! — Micael andava com Kate pelo corredor do hospital, mostrando a maternidade à pequena, que não entendia nada. — Seus amiguinhos. Fala oi pra eles. — Pegou a mãozinha de Kate, fazendo com que ela acenasse. — Oi pessoal!

Eu iria morrer de amores com aqueles dois.

— Agora a gente vai andar até o quarto, pra ver a mamãe. — Beijou a testa de Kate enquanto voltava ao quarto. — A mamãe deve estar dormindo, não deve? Aquela dorminhoca! — Micael entrou no quarto com Kate nos braços.

Enquanto isso eu assistia algum programa na imensa TV que tinha no quarto. Sorri quando ele entrou.

— A mamãe tá acordada, Kate! — Sentou-se na poltrona, perto da janela. — Fale assim pra ela. — Micael se preparou, mudando a voz. — Eu quero o peito da minha mãe, papai. Eu quero! Eu fico com vontade de mamar o tempo todo. — Sorri, aquilo era demais pra mim.

A enfermeira entrou ao quarto, segurava uma bandeja.

— Oi, Sophia. Vejo que está bem melhor! — Deixou a bandeja no criado-mudo.

— Estou sim. Obrigada!

— Já amamentou Kate? Precisa de alguma ajuda? — Arrumou os meus lençóis.

— Já sim, foi super tranquilo. — Sorrimos.

— Certo. — Pausou. — Quando você amamentar, intercale os seios, pra que não dê alguma coisa, evitando. Tudo bem? — Assenti. — O médico lhe liberou, amanhã de manhã. — Retirou o soro em minha veia. Senti um alívio.

— Que notícia boa! — Sorrimos. — Obrigada por me avisar.

— Bom descanso e parabéns ao casal! — A enfermeira saiu.

Micael encarou Sophia.

— Preparada para ir pra casa?

— Não vejo a hora. — Deixei minha cabeça cair no travesseiro. — Estava pensando.

— Em que?

— Sobre Lua ser madrinha de Kate. — Dei um risinho. — Você concorda? — Observei Micael que sorria.

— Bom... Ela não é a pessoa mais agradável do mundo mas, eu aceitaria Lua como madrinha. Tudo bem que ela vai ser uma péssima madrinha... Mas é a Lua! — Ri.

— Vocês dois não tem jeito.

— Eu tenho, agora ela não. — Fez carinho na cabecinha de Kate. — Será que vamos ter trabalho? Ela parece ser tão quietinha.

— Espero que fique assim, nesse clima de paz. — Estávamos nos referindo sobre Kate, o quanto ela estava quieta naquele momento.

Já tinha mamado, passeado pelos corredores do hospital e agora tirava um cochilo nos braços do pai. Nada melhor!

Minha noite no hospital foi tranquila, Kate chorou algumas vezes mas nada que meu seio lhe acalmasse. No dia seguinte estávamos todos de saída, o médico me deu alta do hospital e finalmente poderia dizer que estava em casa.

Como era bom estar em casa.

— Bem-vinda, filha. — Micael sussurrou enquanto segurava o bebê conforto rosa.

O deixou em cima do sofá, segurando ela em seguida, com todo o cuidado do mundo.

— Está com fome? — Perguntei à Micael que negou com a cabeça.

Young and the Restless - Jovens e Inquietos Onde histórias criam vida. Descubra agora