Capítulo 24

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— Ela está louca! Fora de si. — Lua reclamou à Arthur, enquanto tirava a mesa.

— Ela não ficou brava?

— Sobre?

— Eu saber da gravidez dela. — Cruzou os braços.

— Acho que ela nem sabe que você sabe. — Deu de ombros. — Eu só acho que o Micael está focando demais nela.

— Óbvio, Lua! Eles são praticamente um casal.

— Até a louca da Rayana saber.

— Ela só vai saber quando alguém contar. E não somos nós que vamos contar.

— Às vezes dá vontade, sabia? Ele não tinha nada que mexer com a Sophia. — Bufou. — Ela estava quieta, na dela.

— E você tá se preocupando por quê? — Franziu o cenho. — A vida é dela! Foi ela quem escolheu isso.

— Engravidar do Micael? Ela não é tolinha.

— Mas ela gosta do cara. Sempre gostou!

Estavam discutindo, e sairia uma briga daquelas...

— Eu tenho um ódio desgramado do Micael. — Grunhiu. — Ele conseguiu machucar a minha amiga, da pior forma possível.

— Machucar? — Arthur riu, incrédulo. — Eu não tô entendendo esse teu ódio infinito pelo Micael. A gente era tão próximo.

— Ele é um galinha! Sempre comeu as menininhas do colégio pra ficar com fama de pegador.

— Claro que não! Ele só comeu quem ele quis. Eu sei porque sou o melhor amigo dele.

— Casa com ele então. Aproveita e compra uma casa enorme pra vocês viverem o amor infinito. — Debochou. Saiu de perto do namorado.

— Lua, pelo amor de Deus! — Andou atrás da mesma. — O Micael é grande, já sabe muito bem se virar sozinho. A gente não tem nada a ver com a vida dele.

— Se ele arruinar a vida da Sophia, considere o Borges um homem morto. Entendeu? — Ameaçou, com unhas e dentes.

Lua era como uma irmã pra mim, sempre nos demos bem e eu não gostava de brigar com ela. Saber que achava isso de Micael me deixava um pouco chateada, mas também, sabia que ela só estava me protegendo.

Eu precisava de proteção no momento!

Enquanto isso eu estava me distraindo o quanto podia. Tinha tirado o dia pra sair com Micael, andando com ele na movimentada avenida de lojas chiques e com nomes famosos.

Eu passaria longe de tudo.

— Quando vou buscar minhas coisas? — Perguntei à ele que segurava um copo de café.

— Buscar? Precisa mesmo? — Me encarou rápido.

— São as minhas coisas, eu preciso delas. — Disse óbvia.

Eu não queria desfazer das minhas coisas.

— Eu acho que você deveria colocar as suas coisas dentro de uma caixa, e... Doar. — Disse simples. — Agora você pode tudo.

— O que quer dizer com isso? — Torci o nariz.

— Eu posso te dar o mundo se você quiser, Sophia. — Me parou, olhando em meus olhos.

Young and the Restless - Jovens e Inquietos Onde histórias criam vida. Descubra agora