Young and the Restless - Jovens e Inquietos

Capítulo 77

— Eu gostaria de uma ajuda. — Micael parou no balcão da frente, dentro da Central de Polícia de Nova Iorque.

— Pois não, senhor? — A moça de cabelo comprido lhe encarou.

— Minha... Namorada e a minha filha sumiram. — Explicou. — Na verdade ela foi pra algum lugar e eu queria encontrá-la. — Engoliu seco.

— Certo! — A moça digitou calmamente em seu computador. — Nome e sobrenome, por favor.

— Delas ou o meu?

— Da sua esposa e filha.

— Sophia Sampaio Abrahão. — Pausou. — Kate Abrahão Borges. — Esperou ela digitar.

— Qual foi a última vez que o senhor viu ela? E onde o senhor viu? — Estava atenta em seu trabalho.

— Fez cinco meses que eu não vejo ela.

A moça lhe olhou, preocupada.

— Cinco meses? — Chocou-se.

— Sim! É uma história complicada... Tem como saber onde ela está?

— Bom, até tem como saber porém eu preciso saber da história de vocês! O senhor não é casado com ela?

Micael ficou em silêncio, péssima ideia ter ido na polícia.

— Obrigado por me ajudar. — Virou-se.

— Senhor! — A moça lhe chamou mas era tarde demais. — Senhor? Eu preciso terminar o seu cadastro!

Micael saiu da delegacia e entrou no carro, apertou com força o volante e deixou a cabeça cair, pensando. Ele não sabia onde eu estava, era muito difícil! Demoraria um tempo para me encontrar.

Buscou seu novo Iphone nas mãos e digitou o número da minha mãe, pela milésima vez.

— Vamos, atenda! — Cerrou os dentes. Deu partida no veículo enquanto tinha o aparelho no ouvido.

E enquanto ele me caçava, eu e minha mãe estávamos nos divertindo.

— Sophia colheu bem os milhos, Austin? — Ficou curiosa. Mais um motivo para me alfinetar!

— Ela colhe muito bem. — Bebeu um pouco do suco natural que Tia Brenna havia feito. — Não sabia que Sophia tinha uma filha. — Voltou ao assunto.

Ele estava chocado até agora.

— Ela tem sim, nossa bonequinha. — Minha mãe sorriu. — Brenna? Meninos? Me ajudem com as louças, por favor? — Saíram da mesa me deixando sozinha com Austin. Kate dormia no carrinho que estava na sala.

Tudo em seu devido lugar, tecnicamente.

— Vai me ensinar a andar à cavalo? — Sorri.

— Vou! Nós temos que ir daqui a pouco. — Me encarou. — Está... Nervosa?

— Nunca fico nervosa. — Pisquei rápido.