Young and the Restless - Jovens e Inquietos

Capítulo 64

Um mês depois.

Um mês havia se passado! Estávamos no apartamento comemorando o mêsversário de Kate, com um bolo rodeado de chocolate e confeitos coloridos. Lua e Arthur nos acompanharam já que minha mãe estava de viagem, na casa de uma tia minha.

— Muitas felicidades! — Micael segurou as mãozinhas de Kate, batendo palmas. — Muitos anos de... Vidaaaaaaaaa. — Sorriu ao apagar a velinha na cor rosa.

— Viva a Kate, viva a princesa Kate! — Lua terminou.

— Viva! — Dissemos em uníssono.

— O primeiro pedaço vai pra uma pessoa muito especial. — Micael disse. — Inteligente, com um coração enorme, sagaz, fácil de lidar...

— Micael, anda logo. — Lua gesticulou.

— O primeiro pedaço vai para mim! — Micael segurou o prato descartável nas mãos, Lua revirou os olhos enquanto eu e Arthur ríamos.

— Você nunca perde a piada, não é Borges? — Bebeu sua cerveja longneck.

— Eu sou um homem e tanto. — Segurava Kate nos braços com um chapéu de aniversário, com o tema de gatinhos fofos.

Tentem visualizar isso, era demais!

— Lua, vai querer bolo? — Perguntei, ainda cortando os pedaços.

— Não, amiga! Eu tô bebendo. — Me mostrou à garrafa.

— Vocês nem contaram da viagem, a gente tá se sentindo excluído! — Micael fez uma careta.

— A gente foi pra Paris, satisfeitos? Um clima lindo, mágico, só eu e Arthur podemos dizer. — Lua fez charme.

— Tá vendo, Sophia? A gente tem que contar tudo da nossa vida pra eles. — Ri. — Não queremos mais amizade, podem ir embora! — Micael brincou.

— Então vai ser assim? — Lua continuou. — Ótimo!

Ríamos como bons amigos em alguma social. Estava sendo divertido.

O IPhone de Micael vibrou, lhe dando um pequeno susto.

— Segure ela aqui. — Me entregou Kate enquanto saía da cozinha.

Atendeu a ligação.

— Peixotto? — Franziu o cenho.

— Micael, como vai?

— Bem e o senhor?

— Ótimo! Estou te ligando pra saber quando você vem embora. — Pausou. — Temos péssimas notícias.

— O que aconteceu?

— Rayana está doente! Precisa de cuidados médicos. Eu não quero minha filha em um hospital, quero ela em casa, sob os seus cuidados.

Droga! Droga, droga, droga.

— Peixotto, eu ainda não tenho diploma de médico. Sabe que não posso automedicar Rayana. — Micael coçou a nuca, nervoso.