Capítulo 7

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Passamos em um fast food antes de irmos para a casa de Micael, ele recebeu uma ligação de sua mãe dizendo que dormiria fora, não queria escutar detalhes sobre.

Recebeu mensagens de Rayana e conseguiu dar a volta por ela, dizendo que faltaria amanhã por conta de um resfriado. Ela conseguia ser chata vinte e quatro horas.

— Sua irmã não vem? — Entramos na casa.

— Acredito que não, eu mandei mensagem pra ela. — Deixou a sacola do fast food em cima do balcão. — Você quer comer agora? Estava com fome.

— Podemos comer mais tarde. — O beijei. — Vamos fazer outra coisa.

— Opa! — Sorriu, malicioso.

— Vamos ver um filme, maratona. — Andei até a sala.

Micael iria me matar.

Fomos até a sala de TV, me ajeitei no sofá enquanto Micael se ajeitava atrás de mim, tendo meu corpo no seu. Tinha o controle nas mãos agora, estava ciente do que íamos assistir.

Ele não queria assistir nada, estava na cara.

— Sophia. — Me chamou com manha. — Por que faz isso?

— Isso o que? — Dei de ombros, o filme estava interessante.

— Meu pau, está doendo. — Sussurrou. Me arrepiei todinha. — Vamos pra cama, não tem ninguém em casa. — Mexeu em meus cabelos.

Fiquei em silêncio.

— Você está menstruada? — Me encarou, rapidamente.

Corei.

— Ainda não. Mas vou ficar. — Eu não menti, iria ficar mesmo, estava na hora. — Eu só estou incomodada.

Arrumei uma desculpa, tinha que inventar.

— Com o que? Sabe que pode me contar. — Sem segredos.

Já tínhamos segredos demais.

— Meu peito está doendo! Inchado e doendo, meu corpo dói. — Não havia mentido nesse quesito, meu seio doía demais.

Odiava entrar nesses dias.

— Eu posso fazer uma massagem. — Micael sorriu.

Como era safado!

— Micael, deixa pra outra hora. Tudo bem? — Soei menos drástica, ele assentiu. Tinha que me entender também.

Até porque eu estava com sintomas de pré-menstruação.

As horas se passaram e conseguimos assistir à quatro filmes juntos. Quer dizer, eu consegui assistir quatro filmes sozinha, já que Micael dormiu no segundo e acordou no último.

Eu tinha terminado de comer a batata do fast food, joguei os sacos de papelão fora e voltei à sala, Micael se espreguiçava enquanto desligava a TV.

— Já está tarde. — Disse.

— Eu preciso tomar um banho. — Pausei.

— Pode tomar no meu quarto, se você quiser. — Sorriu. — Tem o do corredor, o da minha mãe e o da minha irmã, mas não aconselho você ir lá. — Torceu o nariz, soando engraçado. — Onde quer ficar?

— Posso ficar no seu. — Remexi os ombros.

— Eu vou tomar banho no do corredor. — Avisou.

Young and the Restless - Jovens e Inquietos Onde histórias criam vida. Descubra agora