Capítulo 33

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— Micael? — A mesma médica apareceu, depois de duas horas.

Micael ficou tão calmo que nem viu a hora passar. Estava mole!

— Como sabe o meu nome? — Franziu o cenho.

— Sua esposa. Esqueceu? — Ela sorriu.

Micael tinha ficado um pouco apavorado.

— Ela está bem? Eu quero vê-la!

— Ela está ótima! — Pausou. — Entre comigo, precisamos ver uma coisa. — Chamou Micael que assentiu, passando a mão nos cabelos.

Entrou na sala onde eu estava, aparentemente bem. Não sentia mais dor e recebia um soro leve no braço, a agulha era tão fina que não senti quando me furaram.

— Oi, amor. — Micael aproximou-se de mim, segurou minha mão. — Você tá bem?

— Sim. — Dei um leve sorriso. — Não vão mostrar à ele? — Perguntei, encarando as duas médicas que estavam ao nosso lado.

A segunda médica levantou o meu roupão descartável, na cor azul, passando o gel extremamente gelado que me fazia ter arrepios. O monitor foi ligado e a imagem do meu bebê apareceu, em uma ultrassonografia 3D.

Micael sorriu.

— Ela é uma guerreira, ficou firme com a queda. — A médica avisou.

Micael franziu o cenho.

— Ela? — Os olhos marejaram. — Uma... Menina? — Passou a mão no rosto, segurando o choro.

Estava desacreditado.

— Uma menina! Uma enorme menina. — Voltou a dizer. — Ela está bem, Sophia poderá ir para casa, com algumas recomendações. — Alertou.

— A nossa menina. — Beijou minha mão. Sorrimos. — Pode tirar uma cópia? Eu preciso!

— Claro. Vamos deixar os papais à sós. — As duas saíram.

Micael estava tão feliz que poderia pular ali dentro.

— É uma menina. — Foi minha vez de dizer. — Você está feliz? Por ser... Menina.

— Eu estou extremamente feliz. — Sorrimos. — Eu amo vocês! — Beijou meus lábios. — O que ela te disse?

— Me passou um remédio e um creme. Pra tirar o roxeado. — Toquei seus cabelos. — Quero ir pra casa!

— Nós vamos. Preciso ver com ela a sua alta. — Andou até a porta. — Volto já!

— Tudo bem. — Observei o monitor, sem nada agora.

Fiquei alguns minutos até receber alta. Fui embora com o roupão, sentindo vergonha de andar pelo hospital, com algo felpudo e de banho no corpo.

Micael me ajudou a entrar na IX35 com cuidado, sentei-me no banco passageiro e partimos até o apartamento. Estava cansada! A bebê crescia e minha barriga começava a doer.

— Tem certeza que está bem? — Tinha uma mão em minha perna.

— Sim. Só cansada. — Suspirei. — Tomamos um susto, não é mesmo? — Deixei minha cabeça cair no encosto do banco.

— Amanhã ligarei aos profissionais que colocam carpete. — Disse. — Vamos colocar em toda a suíte.

— Carpete? — Ri, surpresa. — Amor...

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