{AUTORAL - PLÁGIO É CRIME!}
Livro de total autoria, porém, pode conter diversas referências.
{ATENÇÃO}
Esse livro é de conteúdo ADULTO, por conter gatilhos emocionais, linguagem imprópria, violência extrema, conteúdo sexual e assassinato.
Todas as i...
Assim que chego em um hotel em Moscou, ligo para Ethan. Com o trabalho que ele tinha agora talvez pudesse conseguir alguma pista do Dylan para mim, ou pelo menos me dizer com quais pessoas ele teve contato antes de fazer tudo o que fez. Mas pelo meu azar ele não atende a merda do telefone. Eu o guardo no bolso, e decido esperar um tempo antes de ligar de novo, talvez estivesse muito ocupado agora.
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Caminho até onde eu havia deixado Aaron, que estava brincando no chão com aquela baleia de pelúcia que havia ganhado daquela amiga da Lya. Me sento no sofá observando ele brincar sozinho. Me abaixo e o pego no colo, encostando minhas costas no sofá e o abraçando. Fecho os meus olhos e consigo sentir a presença dela. Sinto um nó na garganta e suspiro profundamente, controlando minhas emoções. Ah, Lya...
O celular vibra em meu bolso e eu rapidamente desperto de meus pensamentos, pegando o celular e atendendo. Era Ethan retornando a chamada não atendida de antes.
Cell/On
- Bernard?
- Já cheguei em Moscou, podemos nos encontrar?
- Claro. Pode ir até a minha casa, já estou quase saindo do trabalho, a Elena está lá. Vocês podem me esperar até eu chegar.
- Certo.
Cell/Off
Me levanto com Aaron em meu colo e pego as chaves do carro. A Lya me mataria se soubesse que coloquei Aaron sentado no banco da frente, mas não havia outro lugar pra colocá-lo se não ali. Por sorte a casa de Ethan não era tão distante, então cheguei rapidamente.
Estaciono em frente a casa dele, ao sair do carro vejo que Elena aparece na porta. Ethan deve ter avisado a ela que eu viria aqui e notou minha chegada. Ela vem até mim, parecia estar ansiosa.
- Bernard?
- Ei.
- Como você está?
- Vou sobreviver... – Queria ignorar essa pergunta, mas também não queria ser grosso com ela. Elena não tinha nada a ver com os meus próprios problemas.
- Você trouxe o Aaron no banco da frente?! – Ela me olha surpresa ao me ver tirando ele do carro e o pegando no colo.
- Chegamos rápido, não tem problema.
- Se eu fosse você arrumava uma cadeirinha, se a policia te parar, você vai ter problemas.
- Não vai ser necessário.
- Porque diz isso?
- Podemos conversar lá dentro?
- Claro, desculpe. – Ela vem até mim. – Pode me dar ele, você deve estar um caco.
