Agora
Toronto – Canadá
Lyanna
- Chegamos. – Falo ao estacionar o carro de frente a uma casa. A minha antiga casa.
Assim que cheguei em Toronto com Aaron, a primeira coisa que fiz foi alugar um carro e vir direto para cá. Sentia que eu não deveria ter saído desse lugar desde o início, que talvez se eu tivesse resolvido tudo aqui, nada do que já aconteceu a mim iria acontecer, e nada do que ainda vai acontecer precisaria acontecer.
- Quem mora aqui, mamãe? – Aaron me pergunta olhando para a casa com suas mãozinhas apoiadas no vidro.
- Eu morava nessa casa antes de conhecer o seu pai, mas parece que outras pessoas estão morando nela agora.
- O papai vai nos encontrar aqui também?
- Sim, logo, logo ele chega, mas enquanto isso, preciso fazer uma coisa. – Olho para o banco de trás onde estava Aaron. - Você vai se comportar se eu te deixar sozinho no carro por alguns minutinhos?
- Sim.
- Promete?
- Prometo!
- Tudo bem, estou confiando em você. – Tiro o meu cinto de segurança e saio do carro rapidamente.
Caminho em direção a porta e pego o meu celular, abrindo o aplicativo de hackear alarmes e desativando o que havia na casa. Destranco a porta com a mesma pecinha de arma que eu ainda estava com ela no bolso da minha jaqueta, e adentro a casa silenciosamente. Caminho até a minha antiga cozinha que ficava mais ao fundo e pego uma faca lá.
Subo pelas escadas vagarosamente e caminho em direção onde era o meu quarto. Reparo que a porta estava entreaberta e consigo ver pela quina que um casal dormia pacificamente. Mais a frente, onde era o meu escritório no passado, a porta também estava entreaberta e me aproximo dela devagar. Precisava saber quantas pessoas haviam na casa para poder me livrar de uma por uma e não permitir que ninguém escapasse.
Quando entro no quarto vejo uma menininha dormindo profundamente. Me aproximo de sua cama e a encaro por um segundo, depois coloco minha faca em seu pescoço. Quando eu estava prestes a cortar, desisto na mesma hora e coloco minha mão sobre o rosto da menina, tampando sua boca e nariz, para sufoca-la até a morte.
Quando termino com a menina, vou até o quarto do casal e me aproximo da cama deles. Corto o pescoço do homem de orelha a orelha, pegando sua artéria e veia, ele arregala seus olhos levando suas mãos ao pescoço, enquanto se debatia agonizando. Sua mulher acorda e olha diretamente para mim, em seguida para seu marido que se debatia ao seu lado, coberto pelo próprio sangue. Ela solta um grito e cai da cama. Eu corro até ela rapidamente e a mulher rasteja pelo chão tentando fugir de mim, mas a apanho pelos cabelos a arrastando para fora do quarto.
- Minha filha, poupe ela! Por favor!
- Ela já está morta.
- NÃÃOO!!!!! PORQUEE?!?!?!?! Ela era uma garotinha inocente!!!
- Eu também era.
A mulher se debate e consegue se livrar de mim, mas eu corro atrás dela e a empurro para o chão, subindo em suas costas e a enchendo de facadas. Após incontáveis golpes nas costas da mulher, ela finalmente morre depois de agonizar por um longo tempo. Abandono seu corpo ali no corredor do segundo andar, e desço para o primeiro, procurando pelo antigo porão da minha casa. Porém quando procuro a escada que descia para ele, era como se ela nunca tivesse existido. Eles haviam soterrado o porão, o enchido de concreto e colocado piso por cima, como se nunca tivesse estado ali. Agora literalmente meu passado estava enterrado.
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Amor Rubro - Vol. IV
Action{AUTORAL - PLÁGIO É CRIME!} Livro de total autoria, porém, pode conter diversas referências. {ATENÇÃO} Esse livro é de conteúdo ADULTO, por conter gatilhos emocionais, linguagem imprópria, violência extrema, conteúdo sexual e assassinato. Todas as i...