Capítulo 71

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Apanho os lábios de Charles em um beijo preenchido de excitação assim que ele abre a porta de sua casa. Era meia noite, o horário que a maioria das pessoas estavam em sono profundo, inclusive Charles antes de eu chegar e interromper seu sono. O empurro para dentro enquanto o beijava desesperadamente, ouço sua porta bater e ele me pega em seu colo de frente para ele, e me leva até a mesa da sua cozinha que era o cômodo mais próximo de nós.

Ele já estava sem camisa, pois costumava dormir assim, então ele tira a minha me deixando completamente despida, em seguida tira toda a minha roupa debaixo também. Eu puxo seu rosto de volta ao meu e enfio minha língua em sua boca, me encontrando com a dele.

- Me fode, Charles. – Eu sussurro entre os beijos.

Ele abaixa sua calça tirando seu membro completamente enrijecido de dentro dela, e penetra entre minhas pernas me fazendo soltar um longo gemido. Charles entra e sai de mim rapidamente, como se estivesse tão desesperado quanto eu. Seu rosto afunda em meu pescoço enquanto eu sentia seus suspiros ofegantes chegarem até a minha pele suada, e meus gemidos de prazer preenchem o ambiente.

- Eu matei a minha psiquiatra... – Falo com os olhos fechados.

- O que?! – Charles para na hora o que estava fazendo. – Você disse que fez o que?!

- Porque parou?! Eu só disse que matei a minha psiquiatra.

- Porque?

- Porque eu contei a ela o que fizemos.

- Você ficou maluca?! – Charles sai de dentro de mim e suspende sua calça. – Porque fez isso?!

- Ah, querido, não fique bravo, eu tomei cuidado. Ninguém vai saber que foi eu. – Me levanto da mesa e aproximo o corpo de Charles ate o meu quando circulo minhas pernas em sua cintura. – Eu fiz isso por nós. Ela queria nos separar, ia me mandar para longe de você, mas eu não permiti isso. – Círculo meus braços no pescoço de Charles e sussurro em seu ouvido. – Porque eu sou sua, Charles, e você é meu.

- Não vamos conseguir sair dessa assim, Lya.

- Então vamos por um fim nisso, eu e você.

- Do que está falando? – Charles me olha sem entender.

Me levanto da mesa e vou ate a minha roupa no chão, pegando nos bolsos dela os comprimidos que eu havia roubado na casa da minha ex psiquiatra.

- O que é isso? – Ele me pergunta quando abro minha mão e revelo os comprimidos.

- Vamos tomar, depois disso ninguém nunca mais vai poder nos separar.

- A onde você arrumou isso?

- Na casa da minha psiquiatra.

- Está sugerindo para cometermos suicídio?!

- Você me ama ou não, Charles? – Falo seriamente olhando em seus olhos.

- É claro que amo, mas isso...

- Eu também amo você, sou capaz de fazer qualquer coisa por você. Então faça o mesmo por mim, só assim poderemos pertencer um ao outro para sempre.

Charles me olha com um olhar inocente, de alguém que realmente me amava, mas que estava com medo da minha decisão. Ele fingia muito bem, bem até demais, mas eu não vou cair nisso novamente, ninguém nunca mais vai me enganar. O pego pela mão e o guio até seu quarto, eu o faço se sentar em sua cama em seguida se deitar, logo subo para cima dele e me sento em seu colo. Coloco os comprimidos em minha boca e me aproximo de seu rosto, dando-lhe um beijo e passando os compridos todos para a sua boca com a minha língua. Quando me afasto de seu rosto e me ergo novamente por cima de seu corpo, olho em seus olhos e faço um movimento com a garganta como se eu tivesse engolido os comprimidos também, depois abro minha boca e ponho minha língua para fora, provando a ele que eu havia mesmo engolido.

Amor Rubro - Vol. IVOnde histórias criam vida. Descubra agora