{AUTORAL - PLÁGIO É CRIME!}
Livro de total autoria, porém, pode conter diversas referências.
{ATENÇÃO}
Esse livro é de conteúdo ADULTO, por conter gatilhos emocionais, linguagem imprópria, violência extrema, conteúdo sexual e assassinato.
Todas as i...
Estava tão entediada presa neste quarto, que peguei todo o papel alumínio, que cobriram as comidas que meu pai havia trazido para mim durante todo o tempo em que eu estava aqui, e os amassei, os transformando em um monte de animaizinhos. Já tinha feito um gato, um cachorro, uma girafa, um leão e uma cobra. Tudo isso para tentar passar o tempo de alguma maneira e distrair minha mente de meus pensamentos conturbados.
- Girafa idiota. – Amasso ela em minha mão ao perceber que o que eu fazia era pura idiotice.
Ouço barulho vindo de fora e meu coração dispara na mesma hora. Me sento na cama, pois eu estava deitada, e olho em direção a porta. A tranca faz um barulho e ela se abre, meu pai passa por ela, segurando uma garota em seu ombro. Dessa vez essa estava desacordada quando chegou, e ele parecia mais no controle da situação.
- Pronto. – Ele diz ao colocá-la em cima do colchão. – Eu já volto, se ela acordar você pode começar.
Eu o encaro assustada e vejo-o sair de novo, fechando a porta logo em seguida. Meus olhos correm até a garota e reconheço o seu rosto, mas não sabia qual era o seu nome ainda. Não sei porque meu pai ainda pensa que eu quero fazer parte dessa ideia maluca dele, eu não vou começar com nada.
Vejo ela se mexer, estava finalmente acordando, seus olhos se abre e olham em volta. Quando percebe que estava presa e amarrada começa a se desesperar.
- Calma! – Falo com ela e ela me olha ao notar minha presença.
- Hmmmm!!! Hmmmm!!! – Ela murmura por debaixo da fita que tampava sua boca. – Hmmmm.... hmm... hmm... HMMMMM...
A porta se abre novamente e nós duas olhamos em direção a ela, meu pai entra e vejo a garota se arrastar pelo chão, querendo se distanciar o máximo dele.
- Ah, ela acordou! Que bom! - Meu pai vai até ela e puxa a corrente, a trazendo para ele. – Acho que já podemos começar então... – Ele diz sorrindo.
- Espera! – Grito e meu pai olha para mim. – Se eu mata-la você para com isso de uma vez por todas?
- Parar com o que?
- De sequestrar as garotas e traze-las pra cá. – Me levanto da cama e caminho até ele. – Se eu matar essa, você deixa as outras em paz e me tira daqui?
- Faria mesmo isso? – Meu pai parecia mesmo interessado.
- Sim.
- HMMMMM!!! Hmmmm!!! – Vejo a garota de desesperar com a nossa conversa.
- CALA A BOCA! – Meu pai aperta suas bochechas com a mão e ela se cala. – Tudo bem.
- Obrigada. – Suspiro um pouco aliviada.
- Mas eu vou torturar ela antes, esse foi o nosso combinado.
- Tá, mas essa é a última vez que você faz isso.
- Certo. – Meu pai tira uma sacola do bolso. – Tive uma ideia hoje, vou testar.
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