Precisava falar com Elise, saber se ela aceitaria morar na taverna para John e Ester morarem na nossa casa enquanto a fazenda era reconstruída. Nesses últimos dias tudo o que eu fazia era ter conversas sérias.
Passei a mão no pelo do Bolinho, que tinha encostado a cabeça na minha barriga.
-Há quantos dias estou enrolando para falar com a minha irmã?
-Miau.
(Alguns)-Nós moramos juntas, por que não falei ainda?
-miau.
(Provavelmente porque você não quer que sua irmã se case com aquele traste e não quer adiantar essa data.)-Ela vai ficar presa a ele pelo resto da vida.
Esfreguei meu rosto, completamente frustrada.
-Mas eu também não posso impedir o casamento. Eles se amam.
-Ela vai ser infeliz.
Riwty pegou minha mão e começou a brincar com meus dedos. Ia levantar para trancar a porta e não correr riscos de alguém nos ver, mas ele a fechou com magia e eu relaxei.
-Deve ser bom fazer tantas coisas com magia.
-Deve ser horrível não conseguir fazer.
Bufei e dei um tapinha em seu ombro.
-Eu não quero que eles se casem.
-Sempre posso matá-lo.
-Que horror, nem brinque com isso.
Riwty se virou e olhou profundamente em meus olhos.
-Não foi uma brincadeira.
Um arrepio de medo me percorreu. As vezes eu esquecia quão letais os faes podiam ser. Eles estavam no topo da cadeia alimentar.
-Não sinta medo de mim, eu nunca te machucaria.
Ele se levantou e puxou meu rosto em sua direção.
-Você é tão linda, cheira tão bem.
Riwty havia enfiado os dedos no meu cabelo e beijou meu pescoço. Sua língua roçou o lóbulo da minha orelha e eu estremeci de prazer. Sua boca avançou para a minha e ele me puxou para o seu colo.
Consegui sentir sua ereção através da minha camisola e me esfreguei contra ela. Nosso gemido ecoou alto e fiquei com medo de ser ouvida. Torcia para que pensassem que estava com Pablo.
Suas mãos passeavam pela minha cintura. Então ele puxou minha camisola para cima e fiquei apenas de calcinha.
-Tão linda. Eu adoro seu corpo. É uma tortura ter você se trocando na minha frente e não poder por as mãos em você como estou fazendo agora.
Continuei me esfregando em seu pau e ele segurou meus peitos, massageando até chegar aos bicos. Então ele os beliscou e um som horrível saiu de mim. Eu parecia uma vaca mugindo. Fiquei vermelha e tentei controlar meus barulhos.
-Geme para mim, adoro seus gemidos. Se eu tivesse mais controle nesse momento faria algo para o barulho não sair desse quarto e te ouvir gritar.
-Você se acha.
Riwty afundou as presas em meu lábio e sugou meu sangue. Era tão estranho achar aquilo sexy.
Tentei passar a mão em seu corpo, mas estava frustrada com aquela túnica. Então sua roupa apareceu magicamente e eu me vi quase escalando seu corpo.
Riwty me virou na cama e rasgou minha calcinha. A sensação do tecido rasgando me deixou ainda mais excitada. Ele deixou os beijos mais lentos e sensuais, foi descendo pelo pescoço até lamber a curva inferior do meu seio então o chupou.
Ele estava massageando minhas pernas enquanto dava atenção aos meus peitos. Senti uma decepção aguda quando ele os deixou, mas suas mãos foram para eles e sua boca chupou a parte interna da minha coxa. Aqueles dentes me arranhavam e eu fincava minhas unhas em suas costas.
Nunca tinha me sentido assim, eu estava incendiando. Se tinha achado bom com Beto, com Riwty estava indo ao céu.
Então sua língua encontrou meu clitóris e eu definitivamente tinha ido ao paraíso. Ele o chupou, soprou e circulou mudando a intensidade enquanto esfregava os bicos dos meus peitos.
Sabia que ia gozar, estava muito perto e seria muito intenso. Como poderia ter usado a palavra agradável para descrever aquilo?
Grampos ligados por uma corrente surgiram nos meus mamilos e ele a puxou. Acho que gritei dessa vez, o que foi seguido por um gemido de Riwty.
Ele enfiou um dedo em mim e chupou meu clitóris com mais força, ao mesmo tempo puxou aquela correntinha mágica e eu tive o melhor orgasmo da minha vida. Riwty levantou a cabeça para mim, puxou o dedo e o chupou.
-Você é deliciosa.
-Me fode.
-Ainda Não.
Ele voltou para a minha vagina e enfiou a língua dentro de mim, enquanto passava o dedo naquele nó de nervos que nunca tinha sido usado tão bem antes. O outro orgasmo veio ainda mais rápido, meu corpo todo tremia e me sentia nas nuvens.
-Tem certeza de que eu só me acho?
-Cala a boca, Riwty.
O fae subiu e tirou lentamente os grampos dos meus mamilos, depois lambeu cada um. Ele beijou minha boca, novamente arrancando sangue e mais uma vez aquilo me excitou.
Riwty finalmente começou a colocar o pau em mim e parecia que meu cérebro tinha pifado, eu só conseguia sentir e ver estrelas quando fechava os olhos.
Mordi o pescoço dele para não gritar enquanto seu pau entrava e saía de mim. Riwty fez a mesma coisa comigo, marcando mais um lugar na minha pele. Dobrei minhas pernas em sua cintura, enfiei a mão em seu cabelo e rebolei em seu pau.
Riwty começou a meter mais forte e mais rápido e senti meu terceiro orgasmo vindo. Tão bom, tão bom, tão bom. Abafei meu grito em seu pescoço quando gozei, era tudo tão intenso com ele. Logo em seguida o fae se liberou em mim.
Soltei meus membros frouxos na cama e Riwty encostou sua testa na minha. Pouco depois ele rolou e me puxou para cima dele. Aquilo tinha sido incrível, mas eu não precisava aumentar ainda mais seu ego.
-Foi a melhor transa da minha vida, Ellie.
Corei por não ter falado o que achei.
-Foi incrível para mim também.
-Eu acho que me viciei em você. O que eu vou fazer quando morrer? Sua vida para mim é tão longa quanto a de uma mosca.
Fiz uma careta.
-Você sabe como ser inconveniente.
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Aceito
FantasyOs fae são criaturas da floresta, lá eles vivem e predam. Porém, quando escolhem um humano a vida do mortal muda para sempre, pois ganhará todos os favores que quer do fundo do coração. Porém, a lenda também diz que esses favores têm um preço, a alm...