Capítulo 5

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Luke...

Esse foi o melhor show que fizemos desde que começou nossos problemas, não sei se era porque foi o ultimo ou por causa que tínhamos alguém quer queríamos impressionar, mas não sei nem o que descrever a energia que sentimos, parece que a vontade de cantar voltou com força total, e quando cantamos nossa ultima musica olhamos para Julie e ela sorriu para nos, e também vimos ao seu lado o motivo de querermos desfazer da banda, então em uma conversa silenciosa resolvemos, que era agora ou nunca.

- Como assim vão acabar com a banda? - Caleb grita com a gente quando chegamos perto deles. - Vocês não podem fazer isso nos temos um contrato, isso é quebra de contrato, vocês podem pagar multa. - falar zangado.

- Você acha que iriamos fazer isso sem ver com um advogado a possibilidade de sair do contrato sem pagar multa? - eu disse o fazendo calar a boca. - Pois sabia que antes de desfazermos a banda procuramos um advogado que não era vinculado a você e ele encontrou uma brecha, e advinha se desfizermos a banda podemos nos livrar desse contrato sem sermos penalizado, ou seja sem a Sunset Curve o contrato não é valido, sabe porque, o contrato foi vinculado a banda, não a nos três. - Dei um sorriso vitorioso. - E há, pode ficar com as musicas, e o resto do dinheiro que ta por vir, além do nome da banda, por nos tudo bem, juntamos bastante grana nesse ano, e não nos importamos mais, só não queremos ver mais tua cara. - Após eu falar isso ele me fuzila com o olhar e sai sem perde a pose de crápula que tem.

Eu e os meninos nos olhamos e começamos a rir, rimos de alegria, orgulho e principalmente alivio, pois nos livramos finalmente do Caleb. Após nossa pequena comemoração os meninos foram se arrumar para irmos leva a Julie pra casa e depois, enfim irmos para nossa, e eu me virei para a latina mais linda que já vi, e vi que ela olhava fixa a tela do celular, totalmente alheia o que estava a sua volta.

- O que tanto olha esse celular? - perguntei e ajoelhando para ficar mais ou menos da sua altura, a assustando sem querer. - Desculpa não queria te assustar.

- Tudo bem, e que o filho da puta do meu namorado me mandou uma mensagem e ainda to indecisa se respondo ou não - quando ela falou a palavra namorado incrivelmente me senti triste, e obvio que ela teria namorado, uma garota linda como ela seria um desperdício ser solteira.

- Como assim filho da puta? - pergunto confuso.

- Quando você me encontrou eu tinha acabado de encontrar meu namorado na cama com minha ex melhor amiga. - quando ela disse isso me subiu uma raiva, poderia não conhecer esse filho da puta, mas já queria quebrar a cara dele.

- Por isso estava chorando quando te encontrei? - perguntei tentando controlar o ódio que começou a emanar em mim.

- Também, juntou tudo o aniversario de morte da minha mãe com a traição do Nick. - falou já com a voz entrecortada.

- Ei, ei, não chora, esse cretino não merece nenhuma lagrima sua, quem ta perdendo e ele. - tentei consolar ela.

- Mas sabe o que é pior? - eu fiz que não com a cabeça. - E que ele acabou de me manda uma mensagem como se nada tivesse acontecido, como se a mais ou menos uma hora ele não estivesse transando com a garota que tenta transformar minha vida escolar em um inferno a quase três anos. - disse com a voz embargada tentando controlar o choro.

- Olha para mim. - pedi carinhoso mas firme. - você respondeu ele? - perguntei e ela disse que não com a cabeça. - então apaga essa mensagem e ignora ele, e amanhã se ele vier te procurar, de um pé na bunda, estilo latina fodona que eu sei que você é. - disse isso e ganhei um sorriso dela, o que me fez sorrir ainda mais.

- Como você pode saber que eu sou fodona, sendo que me conhece a menos de duas horas. - perguntou ainda sorrindo.

- Não preciso te conhecer bem para saber que você é a garota mais fantástica que já conheci. - disse me levantando e oferecendo minha mão para ela pegar. - Vamos eu vou te ajudar a ir para o camarim para ficar mais confortável enquanto nos arrumamos.

- Ok, muito obrigada. - ela falou quando pegou minha mão, e na hora que nossas mãos se tocaram eu senti um choque que foi direto no meu coração.

Chegamos no camarim e encontramos os meninos já arrumados, deixei Julie com eles e fui me trocar, quando eu voltei os meninos estavam conversando com ela sobre o traste do seu namorado.

- O que aconteceu? - perguntei.

- Nick acabou de ligar. - Julie falou.

- Serio isso? - perguntei indignado com a cara de pau desse sujeito. - Você não atendeu, né?

- Não, eu neguei, mandei mensagem pro meu pai dizendo que estava indo pra casa e depois desliguei o celular. - Julie falou, parecia muito melhor agora.

- Ainda bem. - falei me agachando na sua frente, por incrível que pareça eu gosto de falar com ela olhando em seus maravilhosos olhos castanhos. - Mas então, pronta para ir pra casa?

- Sim. - falou sorrindo.

Saímos do Orpheum pela entrada dos fundos e fomos ate o carro do Reggie e Julie passou o endereço da sua casa para ele, com esse um ano de sucesso, conseguimos uma grana até boa, compramos uma casa para morarmos juntos e cada um tem seu meio de locomoção, Reggie tem um phoshe 991, o Alex tem um Nissan 370Z e eu gosto do mais clássico, e sou apaixonado comprei um impala 1967 preto igual ao dos irmãos winchester, da serie sobrenatural, sou apaixonado pelo meu bebê, obvio que também comprei uma moto harley davidson, que sou apaixonado também, amo coisas clássicas, as vezes eu acho que nasci na época errada, pois quanto mais clássicas as coisas melhoras. Quando entramos no carro do Reggie, Alex foi na frente enquanto eu e a Julie fomos no banco de trás.

- Ta com frio? - pergunto quando vejo que ela esta abraçando o próprio corpo.

- Um pouco. - diz ainda se abraçando.

- Vou ligar o aquecedor. - Reggie diz quando parou em um sinal.

- Vem cá. - digo a puxando para meus braços. e colocando meu moletom em cima dela como se fosse um cobertor. - Ta melhor?

- Sim, obrigada. - diz sorrindo, e pelo retrovisor vejo Reggie sorrindo maliciosamente, e quando olho para o Alex ele esta do mesmo jeito, pelo jeito vou escutar muito quando chegar em casa, ainda bem que Julie não prestou atenção nesses olhares deles.

- Então, será que posso pegar seu numero? - resolvo ignorar os olhares dos meus amigos e pergunto baixinho para ela.

- E porque o senhor quer meu numero? - ela perguntou sorrindo.

- Ora, não quero hoje seja o único dia que nos vemos, quero que todos nós sejamos amigos. - falei como se não quisesse nada, mas por dentro estava vibrando de ansiedade.

- Ok, também não quero ficar longe de vocês. - ela pegou meu celular e anotou seu numero e me entregou, salvei como minha rainha❤️ e guardei no bolso.

Quando chegamos na casa da Julie eu vi que ela dormia serenamente, e não quis acordá-la, a peguei no colo e levamos ate a porta de sua casa. Pedi para o Alex aperta a campainha, e quando ele apertou, não demorou muito para o pai dela aparecer na porta, e quando vimos quem era ficamos surpresos.

- Sunset Curve?

Minha Luz (Juke)Onde histórias criam vida. Descubra agora