Capítulo 56

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(Sei que não tem nada haver com o capitulo, mas eu queria por o clipe que o Jeremy postou da musica Ballerina)

Ray...

Depois que eu conversei com Andi Parker, sobre o contrato que os meninos iriam assinar, me aproximei deles ficando ao lado da Sara, e automaticamente fui atingindo pelo seu cheiro de flores, que me fez ficar viciado desde o dia da lavanderia.

- Então, pai? O que ela disse? - Minha filha me tirou dos meus pensamentos.

- Bom... e... ela falou quer assinar um contrato de cinco anos com a banda, ela vê muito futuro em vocês, e perguntou se podemos ir na gravadora segunda para vermos com mais calma o contrato. - falei tentando organizar minhas ideias.

- Nem acredito, isso realmente está acontecendo? - Julie fala eufórica.

- Pois acredite mi hija, pois você está a um passo do seu sonho. - falei fazendo carinho em seus cabelos.

- Quem diria que tocaríamos de novo no orpheum e dessa vez fazendo certo? - Reggie falou abraçando Carlos.

- E porque agora vocês tem a melhor hermana do mundo, por isso fizeram certo. - Carlos falou saindo dos braços do Reggie e indo da um abraço na irmã 

- Hoo, meu amor, te amo viu. - Julie sussurrou para ele mas eu consegui ouvir.

- Também te amo. - ele falou com a voz abafada pelos cabelos da irmã.

- Abraço em grupo.- Reggie falou indo abraçar os dois.

Rimos da sua ação, mas acabamos fazendo o abraço em grupo, para comemora.

....

Ao chegarmos em casa depois da comemoração que fizemos em uma pizzaria, e deixarmos o Willie em casa, todos foram para os seus quartos apagando logo em seguida, ficando só eu e Sara, e logo o clima ficou estranho, pois ainda não tivemos tempo de conversar sobre o que aconteceu aquele dia.

- Bom... eu... eu acho que vou subir também. - ela falou evitando meu olhar indo em direção a escada.

- Fica. - peguei em seu pulso delicadamente a  impedindo de dar mais um passo para longe de mim.

- Ray... - ela tentou argumentar mas eu a impedi.

- Sara, olha, eu não consigo tirar aquele beijo da minha cabeça. - falei a puxando delicadamente para mim.

- Eu também, não consigo esquecer, mas... - ela parou de falar.

- Mas... - a incentivei.

- Mas você era casado com a minha melhor amiga, e que Deus a tenha, por isso não podemos fazer isso, eu sinto como se tivesse traindo sua memoria. - ela falou segurando meus braços enquanto eu segurava sua cintura para prendê-la a mim.

- Eu tenho certeza que Rose não ficaria chateada por nos ver juntos, tenho certeza que ela apoiaria, eu ainda a amo, e ainda vou amá-la pelo resto da minha vida, mas eu tive que aceitar da pior forma possível que ela se foi, e não vai mais voltar, então tenho que seguir com a minha vida, e acredite se quiser, eu não me arrependo nem um pouco do que fizemos naquela lavanderia ontem. - eu falei fazendo carinho em seu rosto. - Mas se você não quiser, eu não vou forçar, mas irei te esperar.

- Eu não posso fazer isso com você, não posso te obrigar a me esperar. - ela sussurrou próximo a minha boca.

- Então não me faça esperar. - Sussurrei de volta.

Sua resposta foi com um beijo, dessa vez o beijo foi diferente do da ultima vez, esse foi calmo, não foi eufórico, nele mostrávamos todos os nossos medos, inseguranças, mas também que iriamos superar isso juntos, e que um sempre poderia contar com outro. Terminamos nosso beijo com um selar de lábios, e com um sorriso no rosto, abracei e beijei sua nuca a fazendo se arrepiar, não consegui segurar o sorriso ao constar que eu a afeto. 

- Acho que está na hora de eu ir. - ela falou me dando um beijinho de esquimó.

- Nãooo, fica vai. - resmunguei fazendo bico, e recebendo um selinho dela.

- Se a Flynn não me vê na cama de manha ela vai estranhar. - ela riu da minha manha.

- Ora, só voltar antes de todos acordarem. - eu falei massageando sua nuca. - Ninguém precisa saber.

- Então vamos voltar a ser adolescentes rebeldes? -  pressionou os olhos um no outro, rindo das próprias palavras.

- A vezes é bom lembras a juventude. - falei rindo. - E ai dormiria comigo essa noite?

- Hmm, deixa eu pensar. - ela pôs a mão no queixo fingindo pensar. - Eu topo.

Após sua fala eu a peguei em meu colo e ela riu do meu ato, me senti um adolescente apaixonado de novo, subi as escadas com ela rindo, e pedi para fazer silencio, a guiei para o meu quarto e a pus na minha cama, e o que eu posso dizer, a visão dela deitada na minha cama com seus cabelos espalhados e um sorriso lindo no rosto nunca foi tão linda.

- Acho que temos que evitar fazer barulho. - ela falou rindo quando eu me posicionei em cima dela.

- Serio, eu amo minhas crianças, mas eu gostaria muito que ele tivessem ido dormi na casa dos meninos. - falei beijando e mordiscando seu pescoço escutando seus gemidos baixos.

- Até o Carlos? - ela gemeu em meu ouvido.

- Até meu mascote. - falei rindo.

- Tadinho. - ela falou e eu olhei para ela indignado.

- Porque tadinho? - eu perguntei sem entender.

- Porque vai ser a única vela. - ela falou segurando o riso.

- Ai cara, quer parar de falar do meu filho. - rosnei agoniado, meu membro já estava doendo dentro da calça por essa mulher que está deitada na minha cama. - Eu amo demais meu filho, mas a única coisa que eu quero pensar agora, é em quais posições eu vou meter em você.

- Que homem bruto, gostei. - ela gemeu assim que abaixei seu vestido atacando seu seio farto.

Bom, vocês devem ter imaginado o que aconteceu depois, e o que eu posso dizer, essa mulher é um furacão na cama, acho que a experiencia e a abstinência nos fez ficar mais selvagens e famintos um pelo outro, acho que não tinha uma noite quente desta a um bom tempo, desde que minha Rose se foi, e bom, não me arrependo da minha escolha.

.....

Acordei com o sol da manha batendo em meu rosto pela fresta da janela, coloquei meu braço em cima dos meus olhos e tentei me levantar, foi quando eu senti algo em cima de mim, ou melhor alguém. Sara estava deitada sobre meu peito, e com as perna entrelaçadas as minhas, sorri com o pensamento de que agora eu queria acordar todos os dias assim.

Fiz carinho em seus cabelos, e costas, e ela começou a se mexer despertando, assim que acordou totalmente, ela me olhou e sorriu para mim.

- Bom dia. - ela me desejou ainda com a voz embargada de sono.

- Bom dia. - sorri para ela. 

- Se arrepende? - pergunto temeroso.

- Nem um pouco, e você? - e com um sorriso eu respondo.

- Totalmente sem arrependimentos. - Sorri e a beijei.

Quando estávamos prestes a iniciar nossa brincadeira matinal, a porta abre de uma vez e a pequena figura do meu filho aparece na porta me chamando.

- Papi o senhor viu a tia.... Sa... ra - ele para de falar assim que nos ver.


Minha Luz (Juke)Onde histórias criam vida. Descubra agora