Capítulo 53

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Sara...

O dia amanheceu bem agitado, todos estavam animado com as tatuagens que iriamos fazer, obvio que também estavam apreensivos com o almoço que o Alex teria com sua mãe, principalmente o loiro, que segundo ele estavam com medo de que alguma coisa desse errado, e claro, como uma boa mãe postiça que sou tentei acalmar ele da melhor forma possível.

Sim, vocês leram direito, todos viraram meus filhos adotei tudinho, não faltou nenhum, todos são especiais para mim de uma forma diferente, mas é como dizem coração de mãe sempre cabe mais um. Estávamos preparando o café quando Willie entra todo sorridente e assoviando.

- Olha quem viu um passarinho verde pela manhã. - falei sorrido, e fui lhe abraçar. - Bom dia meu menino.

- Bom dia tia. - ele beijou meu rosto. - É que a manhã está tão linda que me fez ficar de bom humor.

- Bom saber, por que isso quer dizer que o dia de hoje vai ser especial. - eu disse fazendo carinho em seus cabelos.

- Sim, tenho certeza que o dia vai ser especial. - Logo após ele dizer isso, Carlos desce as escadas, ainda de pijama, coçando os olhinhos e bocejando.

- Bom dia família. - ele falou com vozinha de sono.

- Bom dia meu bebê. - fui ate ele e lhe dei um abraço e um beijo apertado, que foi prontamente retribuído. - Dormiu bem?

- Sim tia, dormi sim, e a senhora? - ele perguntou ainda grogue.

- Dormi bem, também. - falei beijando sua testa e voltando a fazer café.

Assim que todos estavam na mesa, começamos a comer e conversar, varias coisas, e os meninos começaram a cantar a capela, na verdade a banda, e eu fiquei apreciando a cantoria deles, eu percebi que o Carlos estava meio calado e pra baixo.

- O que foi meu pequeno? - perguntei fazendo carinho em seus cabelos.

- E... - ele hesitou e depois respirou fundo me olhando. - E que vai ter um sarau na minha escola segunda, e vai ter uma homenagem para as mães, e bem....

- E? - o incentivei.

- Eu sei, que minha mamá, está no céu agora, então eu queria saber, se a senhora pode representar ela. - quando ele falou isso minha garganta fechou e lagrimas começaram a se acumular em meus olhos, e eu abri um sorriso, e o abracei com toda força.

- Eu adoraria meu lindo. - falei beijando sua cabeça. - Eu sei que não posso substituir sua mãe, mas eu vou fazer o possível para ganhar um pequeno lugar no seu coração, ok.

- A senhora já tem um lugar no meu coração. - ele me abraçou com força.

- Vou chorar. - Reggie falou e recebeu um tapão na cabeça do Alex. - Ai, doeu Alex.

- É para doer mesmo, seu lerdo, estragou o clima. - Alex disse todos riram dos dois.

- Meninos, se comportem na mesa. - Ray repreendeu os meninos segurando o riso.

- Desculpa. - os dois falaram fazendo bico.

Rimos mais ainda, e depois terminamos nosso café, em um silencio confortável. Após o café os meninos se prontificaram a arrumar a cozinha, enquanto eu fui na lavanderia separar as roupas para lavar, estava tão concentrada que não vi alguém chegar por trás, então quando senti uma mão na minha cintura, dei um grito de susto e pus a mão no meu peito tentando acalmar meu coração.

- Desculpa, desculpa não queria te assustar. -Ray falou desconcertado.

- Tudo bem, só que você veio tão silencioso, que acabou me assustando. - falei tentando acalmar as batidas do meu coração. - O que posso ajudar? - perguntei depois de ter me acalmado.

- E... Bom, nem sei como te agradecer, por tudo que você está fazendo pelos meninos e o Carlos. - ele coçou a nuca envergonhado.

- Que isso Ray, eu que tenho que agradecer por me deixar ficar aqui depois de tudo que aconteceu. - Falei sorrindo para ele, e peguei sua mão.

- Que isso, você é sempre muito bem vinda, e também, oque seria desta casa sem você? - ele sorriu e esticou os braços. - Acredite você pôs ordem em tudo isso aqui, acho que teria ficado doido com esse bando de adolescentes se não fosse você.

- Que isso eles não dão trabalho nenhum, e também eles ajudam bastante, além de que eles animam a casa. - falei sorrindo.

- Você está certa, a casa criou vida desde que eles começaram a frequentar. - ele sorriu melancólico. - Desde que Rose morreu eu vi a vida que essa casa tinha se apagando aos poucos, e também Julie tinha parado de cantar, e o Carlos tinha pesadelo todas as noites, eu... eu não sabia oque fazer. - ele respirou fundo, e pôs as mãos no rosto, angustiado. - E... e quando eles apareceram na vida da minha filha, foi como se essa luz tivesse voltado, o Carlos acabou com os pesadelos, e a Julie voltou a cantar de novo, então eu sou muito grato a eles, por ter trago vida a essa família, um acabou ajudando o outro.

Cheguei perto dele e tirei suas mãos do seu rosto, e fiz carinho no mesmo sorrindo terno, olhei bem para seu olhos azuis, que fizeram me perder em meio a imensidão azulada, e disse em um pequeno sussurro.

- Vocês precisavam deles, assim como eles precisavam de vocês, e eu fico muito feliz de ter sido incluída nessa família, porque eu nunca fui tão feliz assim, desde o nascimento da Flynn.

- Você sempre será bem vinda nesta estranha família. - ele sussurrou, e eu pude senti seu hálito a mentolado, em meu rosto.

Não sei quem se aproximou primeiro, só sei que quando fui perceber nossas bocas tinham colado uma na outra, e eu estava sendo puxada pela cintura para mais próximo dele. Esse beijo estava me dando uma sensação indescritível, ele me fez me sentir um adolescente de novo, sentindo borboletas no estomago, coisa que não sentia desde a minha época de colegial.

Ray me puxou mais para próximo dele, como se quisesse nos fundir, sua mão direita foi para minha nuca bagunçando meu cabelo e me puxando mais para si, enquanto a esquerda foi para meu quadril me puxando mais para si, onde eu senti seu membro ficando mais duro e latejando, o que me fez gemer com o contato, ele abaixou sua mão esquerda param minha bunda a apertando mais ainda, o que me fez gemer mais forte.

Quando ele escutou meu gemido levou suas mãos as minhas pernas me levantando, onde eu me apoiei para não cair, e ele me colocou em cima da bancada que tinha próximo ao tanque, e ficou entre minhas pernas esfregando nossos membros cobertos. Separamos nossas bocas por falta de ar, mas isso não o impediu de beijar meu pescoço e meu colo, indo próximo aos meus seios cobertos pelo vestido, enquanto suas mãos passeavam em minha perna levantando a saia do vestido.

Ele estava quase chegando a minha virilha que já estava pulsando, quando escutamos um barulho vindo da sala, junto com uma confusão, que nos fez voltar a realidade. Nos olhamos assutados, e ele se afastou me ajudando a descer da bancada, eu não conseguia olhar em seus olhos de tanta vergonha.

- E... Bom, a... acho melhor irmos ver o que aconteceu. - ele falou sem graça.

- S... Sim, e... eu vou lá, ver, você tem que cuidar disto ai. - falei sem graça apontando para o seu membro que estava duro, bem visível em seu short.

- A... acho que sim. - ele coçou a nuca sem graça.

- E... eu já vou. - sai sem olhar para ele, de tanta vergonha que eu estava.

Quando eu me afastei um pouco da lavanderia, me encostei na parede para me recompor, e me ajeitar um pouco, nossa, não é que Rose estava certa, Ray é QUENTE.


Minha Luz (Juke)Onde histórias criam vida. Descubra agora