No capitulo anterior:
- Ate que a latina canta bem, pena que ninguém pediu minha permissão para fazer essa baderna. - Ouvimos uma voz prepotente, e quando nos viramos vimos um senhor com um sorriso presunçoso, com um ar superior, aparentava ter uns 60 anos ou mais, branco, dos olhos azuis, cabelos grisalhos, ele até que era conservado, mas não deixava de ser um escroto. - Desculpa minha falta de educação, meu nome é Louis Cooper.
Agora:
Luke...
- Pelo que eu saiba essa casa ainda é minha Louis então ninguém precisa da sua autorização para nada. - tia Sara chegou de braços cruzados ao lado do tio Ray e o pai da Flynn.
- Ai, ai, Sara querida, pelo que eu saiba eles também não pediram autorização para o meu filho, que é dono da casa, para fazer essa baderna. - o velho escroto falou sorrindo cínico. - E também porque eles estão aqui sendo que é um almoço em família.
- Eles estão aqui pois o Ray, até a ultima vez que eu me certifiquei, é o padrinho da Flynn, e como hoje é aniversario dela, resolvi chamar seu padrinho, amigos e namorado para comemorar. - Tia Sara respondeu da mesma forma, sem se deixar abalar, decidir vou adotá-la como minha mãe, assim como fiz com o Tio Ray.
- Porque nós não vamos almoçar? - Robert interviu na conversa, tentando apaziguar, mas pelo que eu vi ele só está adiando o inevitável, a bomba vai explodir uma hora ou outra. - Querida a mesa já está pronta? - ele perguntou tentando soar calmo, mas dava para ver o pavor em sua voz.
- Sim, está, e com lugar para os meus convidados e da minha filha. - ela enfatizou a palavra meus e minha filha.
- Ótimo, porque não vamos comemorar, não é todo dia que minha princesa completa 17 anos. - Robert falou abraçando a filha que logo se desvencilhou do abraço, tentando ser discreta, mas ele sentiu a repulsa que ela estava sentindo dele no momento.
- Robert está certo, porque não vamos almoçar, estou morrendo de saudades da comida da Sara. - Tio Ray falou tocando no meu ombro e no do Reggie pedindo apoio, toquei em sua mão mostrando força.
- Claro. - Louis falou fuzilando a gente com o olhar, e eu retribuir com a mesma intensidade, e abracei minha latina quando ele a examinou de cima a baixo demorando em seu decote, que não mostrava muita coisa, mas como ela tinha uma comissão de frente generosa, a blusa que ela estava usando ficava um pouco justa.
- Cretino. - Ray rosnou quando percebeu o olha desejoso e nojento para sua filha, e apertou meu ombro ainda mais.
- Papi, isso é um insulto para os cretinos, esse cara tem que ser chamado de uma palavra mais baixa do que isso. - Reggie falou o abraçando de lado tentando o acalmar.
- Papi, fica calmo, ta. - Carlos se pôs na frente dele em sinal de conforto.
- Temos que segurar a barra o máximo que podemos por causa da Flynn e da tia Sara. - Alex falou, ele era que estava segurando a nossa barra, porque se dependesse de mim, aquele velho já teria perdido os dentes a parti do momento que ele pôs os olhos na minha morena.
- Alex está certo, pela Flynn e a tia Sara. - Julie falou me abraçando forte, dava para ver que ela estava tremendo.
Chegamos a sala de jantar e nos sentamos, na ponta da mesa tinha Robert, ao seu lado Sara e do outro Flynn, ao lado dela estava Reggie que tinha Vivian praticamente grudada nele, mas o mesmo ignorava, ao Lado de Sara estava Willie e Alex com os pais da Carrie falsificada ao seu lado, do lado do projeto de Carrie tinha sua avó que não sei seu nome e também não quero saber, e ao lado dela estava eu do meu lado tinha minha latina que estava entre seu pai e eu, e ao lado do Ray, na outra ponta da mesa tinha Carlos, que fingia está alheio, mas eu sabia que esse pestinha estava apar de tudo, porque de bobo ele não tem nada.
O almoço esta silencioso, parecia que estávamos em um funeral, ninguém falava absolutamente nada, até a vó da Flynn abrir a boca com uma pergunta totalmente sem noção.
- Eu vi que sua esposa não veio hoje Ray, oque aconteceu para ela não aparecer no aniversario da afilhada? - Bixa escrota, até parece que ela não sabe.
- Não que seja da sua conta Margot, mas Rose faleceu ano passado, então por isso ela não pode vir. - Boa tio Ray, por isso você é a melhor pessoa do mundo.
- Hoo, Deus eu sinto muito, mas como aconteceu. - A cobra mãe perguntou, e para quem está querendo saber quem é a cobra mãe, é a tia da Flynn.
- Hora Donna, até parece que você não soube como aconteceu. - Ray falou acido. - Mas já que você quer que eu fale, eu falo, minha esposa morreu assassinada em um assalto.
- Não precisa ser grosso com ela. - o tio da Flynn falou repreendendo tio Ray, enquanto isso eu estava apertando meus punhos e mordendo minha língua para não falar besteira. - Ela só estava curiosa.
- Enfiasse essa curiosidade no rabo. - Todos olharam para a pessoa que falou isso assustado.
O Carlos estava com lagrimas nos olhos e olhando para eles com um ódio que me deu vontade de abraçá-lo, para tentar aplacar um pouco desta raiva que ele estava sentindo.
- Ray você não ensina educação para seus filhos? - Louis falou cínico, como se ele fosse muito educado.
- Ensino Louis, mas ensino também que educação e via de mão dupla, então para que ser educado com quem não é com você. - Ray encostou na cadeira e cruzou os braços.
- Ha, poupe-me isso é só desculpas de uma pessoa que não sabe controlar seus filhos. - O tio da Flynn rio anasalado.
- CALA A BOCA. - Carlos surtou assustando todos da sala. - NÃO VENHA DA LIÇÃO DE MORAL SENDO QUE QUEM TA ERRADO AQUI SÃO TODOS VOCÊS.
- Carlos, mi amor, calma. - Tio Ray tentou acalmar o filho.
- Olha como fala comigo seu moleque mal educado. - Louis falou rangendo os dentes.
- E VAI FAZER O QUE SEU VELHO ASQUEROSO? - Carlos levantou da mesa e olhou para o coroa apertou os punhos e travou o maxilar. - VAI ME BATER, ASSIM COMO O SENHOR FEZ COM A MINHA MÃE? - todos olharam para ele assustados. - Você acha que eu não lembro? Eu revivo essa cena na minha cabeça todo dia, me lembro de cada palavra que você disse para ela, e o olhar que você deu para minha irmã hoje foi o mesmo que você deu para minha mãe aquele dia á dois anos atrás.
- Calor, mi hijo, do que você está falando? - Ray perguntou em um sussurro.
- O que eu estou falando papi, é que esse escroto de merda tentou abusar da minha mãe, da ultima vez que ele veio aqui, e nós viemos visitar, eu lembro como se fosse ainda apouco, ele tentou agarrar a mamãe. - Carlos suspirou com raiva. - Quando ela negou ele a chamou de vadia e puta, bateu na sua cara, e disse que ela iria dá para ele querendo ou não, só parou quando eu derrubei o vaso que tinha no corredor chamando atenção de todo mundo. - Ele fuzilou o velho com o olhar. - Mamãe na hora percebeu o que eu fiz e perguntou se eu estava bem, e falou para não dizer nada para o senhor, mas agora já chega, não aguento mais, eu tive pesadelos durante vários meses vivenciando essa cena, agora eu não posso ter força, mas tenho quem me proteja. - Carlos falou com um ódio desconhecido por mim no olhar.
- Garoto você esta vendo muita televisão. - Louis riu nervoso. - Ray se eu fosse você levaria esse moleque para o psicólogo, ele está imaginando coisas.
- Cala a boca, e não fale do meu filho deste jeito. - Ray rangeu os dentes. - E você acha que eu nunca vi como olhava para minha mulher, e como olhou hoje para minha filha?
- Sua mulher era uma puta, ficou se insinuando para mim, e você queria o que? A carne é fraca, agora a putinha da sua filha faz a mesma coisa, é como dizem a fruta não cai muito longe da arvore. - Louis mal terminou a frase e já estava no chão pelo soco que o tio Ray deu em seu rosto.
- NUNCA MAIS FALE UMA PALAVRA DA MINHA MULHER E MINHA FILHA, SEU FILHO DA PUTA.
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Minha Luz (Juke)
RomanceSunset Curve é uma banda que está fazendo muito sucesso em Los Angeles, com seus Três integrantes Alex, Reggie e Luke, três adolescentes de 17 anos que amam cantar, só que em decorrência da cobrança pesada de seu empresário, Caleb, e os paparazzi qu...