(Na multimídia, o fofíssimo e travesso Ferrugem, pet do Will).
Após alguns minutos de deliberação envolvendo muito gaguejamento tanto de Ethan quanto de mim, resolvemos contar tudo à Sra. Sullivan.
- Vocês o quê?! – ela perguntou.
- Mãe, eu sinto muito. Eu deveria ter contado a vocês, mas... – a Sra. Sullivan interrompeu a fala de Ethan.
- Não há tempo para discutir. – ela parou por alguns segundos, pondo as mãos na cintura. Provavelmente pensando sobre qual castigo seria apropriado o suficiente para nós. – Temos que começar a preparar os pratos!
Olhei para a Sra. Sullivan com estranheza.
- Oh, quantos convidados teremos? Trezentos? Quatrocentos? E as cadeiras, as mesas, a decoração? Oh, as bebidas! – exclamou, dirigindo-se rapidamente à cozinha, onde havia um bloco de notas acima de uma divisória e anotando freneticamente os itens dos quais se lembrava. – Petrus, chame o seu pai, preciso que ele vá às compras!
Eu estava boquiaberta.
- Essa é minha mãe! – disse Ethan, orgulhoso e sorridente.
Estávamos todos na sala agora, exceto Noah e Addison, que se preocupavam com a produção de polvilho – Addison, claro, certificando-se de que suas máquinas estavam funcionando com regularidade. E Noah, voltava toda sua atenção em garantir a maior produtividade possível entre a quantidade de mandioca inserida e quanto polvilho poderia gerar. Pareciam a dupla perfeita para a tarefa.
- Muito bem, vamos distribuir as tarefas. – disse o Sr. Sullivan, lançando um rápido olhar de inquietação à lista enorme de compras que a Sra. Sullivan segurava. – quem vai às compras comigo?
Todos levantaram a mão.
- Então eu comerei sozinha o bolo de cenoura que farei hoje à tarde para o lanche. – disse a Sra. Sullivan, persuasiva.
Todos baixamos a mão.
- Assim não vale, Janet. – queixou-se o Sr. Sullivan.
A Sra. Sullivan o lançou alguns beijinhos, em desculpa por usar esse truque.
- Se me permite, Sr. Sullivan, - eu disse, tomando a frente. – acho que deveríamos nos dividir conforme as habilidades de cada um. Aqueles que aguentam carregar mais sacolas, devem ir com o Sr. Sullivan.
- Eu, hum, ajudarei a Sra. Sullivan com as decorações. – apressou-se August. – Sabe, a Gertrudes é muito sensível a multidões.
Perguntei-me como ela conseguia viver em Hogwarts, mas preferi ignorar o pensamento e não externá-lo.
- Eu também prefiro ficar aqui. Foi mal, Sr. Sulli. – disse o Will, cinicamente.
- Não seja ridículo, William, você virá. – retrucou o Sr. Sullivan, fazendo-nos rir. – Mais alguém?
- Eu quero ir às compras também. – falei, estufando o peito, numa tentativa débil de expor alguns músculos.
O Sr. Sullivan escondeu um sorriso, pondo a mão na boca e limpando a garganta.
- Acho que assim está bom, os demais ficarão. – declarou, recebendo alguns protestos.
- Eu sou forte, eu consigo carregar sacolas! – disse Petrus, emburrado.
- Ora, querido, você poderá ajudar a carregar as mesas aqui também. Precisamos dos seus braços fortes aqui. – falou a Sra. Sullivan, maternal, arrancando do filho um sorriso.
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Uma Trouxa em Hogwarts
FanfictionA pequena e curiosa Eleanor acaba indo parar, acidentalmente, no Expresso Hogwarts, o tão famoso trem no mundo bruxo que conduz os novos alunos a sua nova Escola de Magia e Bruxaria. O que será que acontece com ela quando percebem que a carta de con...