Joseph Blackwood

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(Joseph Blackwood na multimídia).

O portão do salão abriu-se, revelando um rapaz jovem e bonito, trajado elegantemente de preto. Seus cabelos castanho escuros estavam penteados para trás, com a ajuda de um pouco de gel.

- Ora, ora... - ele disse, enquanto andava lentamente até a mesa. - mas o que é isso, maninha? Faz uma festa e não me convida.

Dominique suspirou.

- O que está fazendo aqui, Joseph?

- Isso são modos de cumprimentar seu irmão, após tantos anos? - ele se aproximou dela, sorrindo sarcasticamente.

Joseph pegou o documento das mãos de sua irmã e o leu rapidamente.

- Não me parece uma reunião muito importante. - concluiu.

Dominique tentou recuperá-lo, mas Joseph o ergueu bem no alto.

- Devolva. - ordenou ela.

- Talvez eu tenha lido rápido demais? Deixe-me ver.... - ele estreitou os olhos, enquanto mantinha a cabeça erguida para ler. - ah! A captura da Foster... não acham que esse tema é importante demais para ser debatido sem todos os membros?

Joseph inclinou a cabeça de lado para enxergar atrás de Dominique e ergueu uma das sobrancelhas ao ver os dois corpos amontoados. Ele assobiou.

- Isso é que eu chamo de reunião calorosa. - disse.

Dominique recuperou o documento e o pôs entre os seios. Havia poucas pessoas que poderiam tirar a sua paz em tão pouco tempo, e uma delas com certeza era seu irmão, Joseph.

- Achei que tivesse dito que não voltaria a olhar nossas... como foi que você disse mesmo? Ah, é, '' caras rabugentas'' Sr. Blackwood? - questionou Mama, enquanto ordenava a seus criados que retirassem os corpos do salão.

- Mama! Minha velha e querida amiga! - Joseph se curvou dramaticamente. - Eu estive um pouco... exaltado, devo confessar. Mas como eu não iria querer ser parte da fraternidade? Uma sociedade secreta da elite que deseja assumir o governo dos dois mundos? Ah, é maravilhoso de se ouvir, de fato.

- Sinto inverdade em suas palavras, Sr. Blackwood. Perdoe-me se estiver enganada. - disse Mama, sentando-se novamente.

- Não acho que matar inocentes seja necessário para alcançar o objetivo da fraternidade.

- Então o que sugere?

Joseph estufou o peito, orgulhando-se pelo momento de glória proporcionado pela matriarca.

- Pra começar... - ele olhou para Dominique, que limpava sua faca ensanguentada. - eu, infelizmente, lamento em ser o verme que irá se opor à captura de Eleanor Foster.

- Claro. - comentou Dominique, sem encará-lo.

- Assim você me ofende, irmãzinha. - disse Joseph, pondo a mão no peito. - Se me permite, Mama, continuarei a explicação...

Mama fez um gesto para que ele prosseguisse, e logo todos os olhos estavam fitos nele.

- Eleanor Foster ainda é muito jovem.

- Besteira! - exclamou Dominique. - Acha que não pensei nisso? A magia dela está mais forte agora, é o momento perfeito para que ela se conecte com o núcleo.

- Mais forte, sim, mas incontrolável. Não ouve as histórias que nosso querido irmão conta? Ela está até famosa em Hogwarts pelas façanhas de sua magia descontrolada.

Dominique revirou os olhos.

- Infelizmente acho que tenho que concordar.

- Viu como eu também sou inteligente, maninha? Basta que você dê uma oportunidade aos demais para que se expressem, ao invés de ser uma tirana. - ele disse, pondo um braço ao redor da irmã, que o encarou com descaso.

Uma Trouxa em HogwartsOnde histórias criam vida. Descubra agora