(Na multimídia, Dominique Blackwood).
Dominique levantou e andou vagarosamente, observando o quintal através das grandes janelas. O novo jardineiro devia ser mesmo muito bom, para trazer de volta à vida as flores que antes estavam murchas.
Seu pai entrou no quarto e, percebendo sua tensão, sentou-se na mesa que ficava próxima às janelas enquanto pensava na melhor forma de abordá-la.
- O tempo está bom. – observou, como um bom inglês.
Ela permaneceu rígida, em pé, com os braços cruzados. Exatamente como sua mãe faria, pensou Darius. A inexpressividade angustiava qualquer um que conversasse com as duas e não estivesse habituado a tirar delas algumas respostas ou mesmo um comentário.
- Já estou farta, papai. – disse Dominique, com os olhos ainda fixos no quintal.
O trabalho do jardineiro a fazia recordar do dela próprio. Cortar, para que o todo floresça.
- Eu sei. – ele respondeu, soltando um longo suspiro em seguida.
Ela se voltou para a figura do pai, debruçado sobre a mesa de madeira, e perguntou-se por quanto tempo ele ainda conseguiria garantir o funcionamento das coisas.
- Mas não podemos nos precipitar. Sobretudo agora. – disse Darius, pondo sua mão sobre o queixo.
- É só por isso que ainda não fui eu mesma buscá-la.
- Também sei disso.
Dominique arrastou uma cadeira e sentou-se. Todos os seus gestos, aos olhos de seu pai, exalavam grandiosidade. Seu modo de andar, agir e pensar convergiam para o que o futuro certamente reservava para ela: uma grande líder.
- A reunião de hoje... – recordou-se Darius.
Ela suspirou profundamente, repassando a imagem de todos os elitizados que teria de enfrentar hoje. As perguntas, deviam ser muitas, embora nem mesmo ela tivesse, agora, todas as respostas.
- Será às 21h. Mudaram o local porque, bem, o senhor deve saber. – falou Dominique, enquanto lançava outro olhar ao jardineiro.
As rosas vermelhas eram suas favoritas e ela, após tanto tempo longe de casa, sentia falta de passear pelo jardim enquanto sentia os cortes produzidos pelos espinhos.
- Sim, os desgraçados estão cada vez mais astutos. É uma pena que eles percam seu tempo tentando encontrar algo, será inútil. – gabou-se Darius.
- Jaeger.
- O detetive do ICC? Lembro vagamente de um interrogatório, segundo ele, despropositado que me fez no mês passado. Ele buscava pistas sobre a localização do '' covil criminoso''.
Dominique cerrou a mandíbula levemente.
- É como um buldogue raivoso. Não larga o osso. – comentou ela.
Darius assentiu, enquanto repassava todas as perguntas feitas pelo detetive em sua mente. De fato, ele não parecia ser fácil de despistar.
- Ele te contatou também?
- Sim. Que ótimas boas-vindas, não acha?
Darius sorriu levemente.
- Não se preocupe, querida.
- Não estou preocupada. Se não fosse um detetive do ICC, já o teria matado há muito tempo.
- Oh, se ele não fosse do ICC, eu mesmo já o teria rasgado em pedaços com um dos nossos itens especiais.
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Uma Trouxa em Hogwarts
FanficA pequena e curiosa Eleanor acaba indo parar, acidentalmente, no Expresso Hogwarts, o tão famoso trem no mundo bruxo que conduz os novos alunos a sua nova Escola de Magia e Bruxaria. O que será que acontece com ela quando percebem que a carta de con...