Capítulo 5

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Tem capítulo novo em plena quarta-feira sim, porque hoje estou debom humor!

Dois de uma vez pra vocês ficarem felizes 🤓

Boa leitura!

~🚥~

GABRIELLA

Ele ia me beijar? Claro que não Gabriella. Ugh. Será?  Talvez eu não devesse tê-lo afastado. Espera! O que estou dizendo? Eu queria que ele me beijasse? Oh não!  Eu deveria ser inteligente, mas estou apenas agindo como uma daquelas garotas idiotas com quem Rafael gosta de transar e depois dar o fora.

Por que eu contei a ele sobre o que Felipe fez comigo? Aposto que Rafael não teve um relacionamento real em toda a sua vida. O que ele pode saber? Ele provavelmente concorda com a atitude do Felipe. Não me surpreenderia. 
Ele desenrola a toalha da cintura e a entrega para mim. 

Aqui. – diz ele. Eu pego, olhando para ele, então eu olho pra ele. Ele está sorrindo para mim, convencido e confiante. Que idiota.

Pra que isso?

Você me pediu algo para assoar o nariz, certo? – ele diz.  Eu ri.

Rafael, isso é uma toalha.

Sim, e daí?

Eu não posso... – Ele tenta pegar a toalha para limpar meu nariz, mas eu a puxo para longe dele.

Pare! – eu estalo. – Eu limpo, ok?

Assoo meu nariz. Talvez isso seja uma coisa ruim. Eu sinto que posso sentir o cheiro dele. Lembra daquilo que eu disse, sobre ele parecer estar derretendo sobre o sol e ser a coisa mais sexy que já vi? Pois é! É como se eu estivesse esfregando o cheiro de sua sexualidade diretamente no meu nariz, seus feromônios me deixando louca.

É assim que funciona? É por isso que as meninas ficam loucas com o bad boy Rafael Bittencourt? Eu meio que quero pesquisar no Google pra ver o que encontro pra essa resposta. "Google, os feromônios de um bad boy podem fazer uma garota enlouquecer de desejo?" Ele provavelmente me chamaria de nerd se soubesse.

Vamos nos embebedar. – ele diz. – Isso vai te ajudar a esquecer aquele idiota estúpido.

Me embebedar? – Eu pergunto, rindo. Ainda estou com a toalha perto do meu rosto.  Eu assoo mais uma vez o nariz.  É meio nojento e estranho, mas Rafael não se importa. Por que se importaria? Foi ele quem sugeriu isso em primeiro lugar. Ugh, não acredito que estou fazendo isso.

Claro! – diz ele. – Beber, assistir um filme, comer uma pizza. E que mais você quiser, você escolhe.

Temos só dezoito anos! – eu o lembro.

Quase dezenove. – ele rebate.

Ainda assim, isso não é vinte e um. Onde vamos conseguir bebida?

Mamãe e papai estão de férias, lembra, princesa?

Pare de me chamar assim!

Ok. Tanto faz. De qualquer forma, Senhorita Perfeita, eles não estão aqui. – Ele chega perto de mim, colocando a mão na minha cintura para me guiar para onde ele quer que eu olhe. Eu ergo e bato em sua mão, então eu vou para longe dele que apenas ri.

Eu olho pra onde ele aponta. Do outro lado do corredor, depois da sala de jogos tem um bar e o armário de bebidas. Eu mencionei que meu padrasto é rico? Ele tem um bar cheio com uma enorme variedade de bebidas dentro dele.

Provavelmente também tem cerveja na geladeira. – acrescenta, como se precisássemos de mais uma desculpa para ser irresponsáveis ​​e fazer coisas estúpidas.

Rafael Bittencourt nunca precisou de desculpa para isso.  É o que ele faz desde o dia em que nasceu. Mas eu, não. Eu não faço coisas assim.  Eu sou a boa garota. Sempre fui. Mas o que ganhei com isso? Um namorado que termina comigo com a desculpa de que não conseguiria passar alguns meses sem fazer sexo. Ele é exatamente como Rafael. Talvez pior. Não acredito que namorei alguém assim.

Você vai me deixar escolher a pizza? – Eu pergunto. Estou com fome e tão nervosa com o que me aconteceu, que estou considerando a oferta dele. Talvez isso me faça sentir melhor.

Sim, o que você quiser, princesa. Mesmo aquela merda estúpida de escarola com queijo que você gosta. Se essa não é a pizza mais esquisita de todas, eu não sei o que é.

Não é esquisito! – eu digo. – você é muito... muito... muito babaca, Rafael. Isso é o que você é. – Ele ri. 

Grande insulto, princesa. Esse é o máximo que você consegue?

Eu te odeio Rafael. – digo a ele, sem rodeios. Não tenho certeza se o odeio ou não. Acho que não. Na verdade, eu realmente admiro que ele esteja tentando me fazer sentir melhor.  Provavelmente seja a coisa mais legal que ele já fez por mim. A única coisa na verdade. 

Sério? Pior pra você, princesa. – diz ele sorrindo. – Estou voltando para a piscina. Quer se juntar a mim? Podemos pedir comida mais tarde.

Minha mente divaga. Infelizmente, isso é uma coisa ruim.  Ir pra piscina com meu meio irmão? Apenas nós dois? Respingando, brincando, corpos molhados, quase nada entre nós, a não ser o pano fino de nossas roupas de banho. Seus shorts obviamente não escondem muito, muito menos o volume que eu notei antes. Quer dizer, tecnicamente está coberto, mas...

N-não. – eu gaguejo. Preciso parar de pensar nessas coisas. Eu realmente preciso parar com isso.

Como quiser. – diz ele. – Se você mudar de ideia, sabe onde me encontrar.

Ele me deixa ali e volta para a piscina. Eu o vejo ir, tentando me convencer de que é uma boa ideia. Ou uma má ideia. Nada disso é bom. Não acredito que mamãe me deixou aqui com ele esta semana. Sozinhos. Eu não posso acreditar que estou presa com Rafael Bittencourt por uma semana. Nem quero saber em que tipo de problema ele vai se meter.  Me recuso a fazer parte disso. Eu não sou assim.

~🚥~

E então bonitos, tudo bem por aí?
Perceberam que a Gabi não é tão boa menina como ela pensa que é?

Vamos aguardar o próximo capítulo!
Mas não precisa aguardar muito não, ele já está aqui na sequência. Vai lá ler 😉

My Stepbrother - livro 1 (CONCLUÍDO)Onde histórias criam vida. Descubra agora