GABRIELLA
Ainda estou seminua muito depois que ele termina de colocar suas roupas e se arrumar para parecer normal novamente. Ele me dá uma olhada. É um olhar estranho. Eu não sei o que isso significa no início, mas depois...
Ele está em mim. Acima de mim. Dois de seus dedos empurraram profundamente dentro do meu centro de prazer, reivindicando meu sexo como dele. Eu suspiro e arqueio minhas costas, os olhos rolando na minha cabeça.
— Rafa! - Eu suspiro.
— Escute, Gabi, você acha que pode se safar olhando para mim assim, deitada na sua cama quase nua? - ele pergunta. - Não, acho que não. Você ainda é minha. Sim, minha boa garota!
Ele move seus dedos dentro de mim e me contorço com seu toque.
— Porra, você é tão sensível. Quantos orgasmos você teve? - Eu choramingo e gemo, mas ele me ignora. - Me diz. Quantos?
— Quatro. - eu sussurro. - Mais alto.
— Mamãe e papai vão... eles vão nos ouvir, Rafa! - digo a ele. Isto é, se eles ainda não nos ouviram. - Você precisa parar.
— Você acha que eu me importo? - ele rosna. - Diga-me quantos orgasmos você teve? Sua boceta é minha e eu quero saber.
— Quatro! - eu digo novamente percebo imediatamente que isso é uma mentira.
Meu corpo está me traindo novamente e pequenos tremores de excitação passam por mim. Há algo de errado comigo, não é? Eu não deveria ficar tão animada, especialmente agora. Nós realmente precisamos parar. A julgar pelo sorriso em seu rosto, ele já sabe.
— Cinco! - eu digo, corando.
Ele enfia os dedos em mim com mais força agora, levando-me a espasmos na cama. Eu coloco minhas mãos sobre minha boca para não gritar minha luxúria. Finalmente ele para e eu paro, mas ainda não terminamos. Ele leva seus dedos à minha boca, os mesmos que estavam dentro de mim.
— Prove. - diz ele.
Meu Deus, isso... isso está errado. Tudo isso está muito errado. Estou ficando muito acostumada e envolvida com tudo isso. Gostaria que não estivesse acontecendo. Não porque eu quero que isso pare. Eu gostaria que O Rafa não fosse meu meio-irmão. Eu gostaria que pudéssemos...
Abro a boca sem pensar e lambo e chupo seus dedos como se fossem seu pau. Eu olho para sua virilha enquanto provo tudo que ele tem para me oferecer, que é tudo que eu tinha para oferecer a ele e sim, ele está ereto novamente. Ele está tão excitado quanto eu. Talvez eu não tenha que chupar seus dedos? Talvez eu possa... temos tempo suficiente? Ele afasta o dedo e sorri para mim.
— Agora vista umas malditas calças. - diz ele. - Mamãe e papai estão esperando por nós.
Assim que ele diz isso, ouço algo, no entanto. Não tenho certeza de como não ouvimos isso antes. Passos vindo do corredor. Mais perto, bem na minha porta. Em pânico, olho para a porta, mas está trancada. Ele trancou antes de entrar.
— Porra! - ele diz, apenas movendo os lábios. Alguém bate suavemente e, um segundo depois, ouço o meu padastro.
— Gabir, está tudo bem? Pensei ter ouvido alguma coisa. - Eu congelo. Rafa me encara, então cutuca meu ombro um pouco. Oh, certo!
— Diga a ele que está tudo bem, princesa. - ele sussurra.
— Você está acordada? Esta é a sua hora de brilhar.
O jeito que ele fala quase me faz rir, mas me contenho porque isso realmente não é engraçado! Isso é honestamente mais do que um pouco assustador. Meu coração dispara e eu respiro fundo, depois expiro, tentando me acalmar.
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My Stepbrother - livro 1 (CONCLUÍDO)
RomantizmGabriella Simões é o exemplo de boa garota. Boas notas, bom comportamento, dedicada aos estudos e a mãe, sua melhor amiga. Passou a adolescência desacreditando de si mesma e priorizava sempre agradar aos outros. Rafael Bittencourt é o típico bad bo...