My Stepbrother - livro 1 (CONCLUÍDO)

Capítulo 2

RAFAEL

O ano letivo acabou! Eu deveria estar fazendo as malas para sair. Deveria... mas adivinha o que estou fazendo em vez disso? Algo estúpido, pra variar.

Alguns caras do time me arrastaram para jogar futebol no campo da faculdade. Por que? Simples! As líderes de torcida estavam fazendo uma última celebração antes das férias. Celebração completa. Com direito aquelas saias curtas que elas adoram usar e que nós gostamos de observar. Porra! Essas pernas. Essa bunda. É uma merda mesmo, não consigo lidar com isso, cara. Você não sabe como está difícil se concentrar no jogo.

Era pra ser "com camisa" contra "sem camisa". Mas aparentemente, ninguém liga mais para essas definições. Quem se importa com o time em que estamos?  Aparentemente ninguém. Tudo não passa de um truque para impressionar as garotas. E sim, está funcionando.  Elas estão fazendo sua pequena comemoração, mas continuam olhando para nós. Não posso dizer que os culpo.  Isso é futebol universitário e estamos no auge de nossas vidas.

Escuta, você precisa saber que eu sou meio idiota, certo?  Eu sei disso, meu pai sabe disso. Todo mundo sabe disso! Não há razão para esconder. Por isso, não estranhe se eu te disser que, estou me sentindo muito bem aqui, exibindo meu corpo suado, com os músculos tensos, correndo em um campo, jogando futebol.  Não que eu precise de tudo isso pra impressionar quem quer que seja. Mas saber que você é observado e desejado é excitante. Eu nasci para estar no centro das atenções. Talvez o fato de meu pai ser rico ajude um pouco. Não pode machucar, pelo menos.

As garotas terminaram e agora estão apenas sentadas nas arquibancadas nos observando. Alguns dos caras fingem estar amontoados ou alguma merda idiota, mas estão todos juntos. Sem ofensa, mas que tipo de confusão é essa?  Duas equipes "rivais" nunca se agrupariam durante um jogo. Não faz nenhum maldito sentido.

— Última jogada, pessoal.– alguém diz. – Façam o seu melhor!

Eu quase rio.  Esses caras são estranhos. Eles realmente precisam transar. Talvez estejam prestes a fazer isso.

O que acabou de acontecer aqui nem pode ser chamado de futebol. Foi uma merda idiota qualquer, menos futebol. Mas felizmente, acabou! Todos nós vamos buscar nossa água. Eu bebo a minha, porque estou com sede, e não o tipo de sede que esses caras têm. Sim, as líderes de torcida são fofas, mas eu não preciso bucetasro nenhuma dessas bucetas agora.

Sou um garoto mau, sabe? Mas tenho critérios. Não saio por aí pegando meio mundo. O resto dos caras entretanto... Bastou um olhar deles e, é como uma isca de líder de torcida ou algo assim. Elas primeiro olham para a carne musculosa à frente delas. Chegam sozinhas, em pares ou, às vezes, três de cada vez, cada um indo em direção ao homem dos seus sonhos.

Sonhos! Você sabe quanto tempo duram os sonhos?  Uma noite. E então, você se esquece deles quando acorda de manhã. É praticamente a mesma coisa mas, no caso desse povo aqui, será ainda mais curto. Estamos todos saindo esta tarde e voltando para casa. Um monte de líderes de torcida vem em minha direção, embora eu não tenha feito um show algum para elas. Pelo menos não proposital.

Cinco. Mais do que os outros caras. Eu rapidamente me pergunto se eu poderia ter todos elas ao mesmo tempo.  Sou um pouco ganancioso, confesso! Que diabos eu faria com cinco garotas de uma vez? Não sei, mas não me importaria de descobrir algum dia. Afinal, eu tenho duas mãos, um pau e uma boca. Tenho certeza de que a última garota também pode pensar em algo pra fazer. Pode funcionar.

— Oi Rafa!

— Oi Paloma. – eu digo. 

— Oi Rafa! – E assim por diante. Cinco vezes. Foda-se minha vida.  Palmoa, Michelle, Sophie, Roberta e Carla.

Viu aí? Não sou tão idiota assim, certo? Fui simpático e ainda sei quais são seus nomes.  Já conversei com elas antes.  Estou no time de futebol, elas são líderes de torcida.  Sim, já dormi com Michelle. Mas foi só.

Ok ok, cala a boca! Já dei uns beijos na Paloma e na Carla. Também dei uns amassos na Roberta e, já deixei a Sophie chupar meu pau. Satisfeito? Não me julgue, certo?

— Olha, isso é realmente interessante.– digo, embora elas estejam tagarelando por cinco minutos e não me lembre de uma palavra do que disseram. – Mas eu tenho que ir, tenho um avião para pegar.

— Awww.! – Cinco deles.

— Vejo você no próximo ano, combinado? Fizeram um bom trabalho, continuem torcendo, ok? – Elas realmente fazem um bom trabalho, então não é como se isso fosse um exagero, mas parece idiota pra caralho. E o pior é que elas agem como se fosse o melhor elogio que alguém já lhes fez.

— Obrigado, Rafa! – ouço quase como um coral.

— Falo com vocês mais tarde senhoritas! – eu digo. Pronto! Assunto encerrado..

— Você precisa de ajuda para fazer as malas? – Michelle pergunta.  "

— Se te ajudarmos a fazer as malas rápido... – Sophie imita chupar meu pau enfiando a língua na bochecha e movendo a mão na frente da boca quando acha que ninguém mais está olhando. As outras meninas riem quando a vêem. E eu, eu nem sei mais o que está acontecendo. Isso ea vida real?  Porra.

— Sinto muito meninas. Já acabei de fazer as malas. – minto. – Tenho que sair agora, na verdade. Meu avião sai em uma hora. Vou acabar me atrasando assim. Outra mentira, tenho quatro horas livre e o avião não vai partir sem mim. Eu mencionei que meu pai é rico? Jato de empresa privada.  Você não faz ideia de como essa merda é boa.  Sério, é muito bom!

Todas elas fazem uma carinha triste, eu apenas rio e continuo andando. Percebo os outros caras próximos olhando para mim como se eu fosse louco.  Foda-se, eu não sou louco. Sou Rafael Bittencourt, idiota, arrogante e um bad boy dos piores.  Eu poderia foder todas as garotas aqui se quisesse, mas já está ficando chato. Eu preciso mudar de ares um pouco.