GABRIELLA
Meu alarme toca e eu pulo da cama.
"Ah não, vou perder minha aula, tenho que me levantar, tenho que me arrumar, que horas são, que..." - Ah, espera!
Um Rafael sonolento resmunga e rola para longe de mim. Ele fica muito fofo quando está dormindo. Deito de volta na cama e envolvo meus braços em volta dele, em seguida, beijo seu rosto. Meu nariz se aninha no dele e ele me bate suavemente, me empurrando com as mãos.
— Que porra é essa? - ele diz. - Que horas são?
— Deixe-me ver... - Eu verifico meu telefone, embora eu não precise. Afinal, foi eu quem programou o despertador. - Seis!
— Quem diabos acorda às seis da manhã? - ele pergunta.
— Você esqueceu o plano? - Pergunto-lhe.
— Não. - diz ele. - Eu só quero voltar para a cama.
— E se eu quiser que você acorde? - pergunto. - E se eu quiser fazer um boquete matinal em você?
— Quer saber, princesa? Eu acho que você deve sempre seguir os desejos do seu coração. Se fizer isso, nunca vai se sentir mal.
Eu rio, o abraço e o beijo. Ele resmunga, mas me aperta com força em seus braços também.
— Sabe, acho que tem algo muito errado aqui. - diz ele. - Agora estou acordado, mas ainda não ganhei meu prêmio por fazer suas vontades. COmo podemos resolver isso?
— Talvez possamos ficar agarradinhos um pouco? - Eu pergunto.
— Sim, talvez. Venha aqui. - diz ele, sorrindo. Mas já estou o mais perto possível. Ele me aperta com mais força em seus braços e me solta.
— Talvez devêssemos levantar agora e ir preparar o café da manhã? - eu pergunto. - Então podemos sair depois? Ir á praia ou talvez parque. Claro! Podemos ir a um parque de diversões e andar de montanha-russa, ou podemos fazer caminhadas, ou...
— Uau! Minha nossa, acalme-se! - ele diz. - Não estou acordado o suficiente para esta conversa. Você quer sair hoje?
— Você quer? - Eu pergunto. Talvez eu esteja me adiantando demais.
— Sim, isso parece legal! - diz ele. - Vou levantar então.
Ele tropeça e praticamente cai da cama, mas se equilibra e se levanta. Grogue e desorientado, Rafael se dirige ao banheiro.
— Onde você vai? - eu pergunto.
— Vou tomar um banho, princesa. Me dê só alguns minutos.
— Posso me juntar a você? - ofereço.
— Escuta, se você entrar naquele chuveiro comigo, nunca vamos sair de casa. Mas... você faz o que quiser. Não diga que eu não avisei.
Eu rio, e ele se vira para olhar para mim, sorrindo.
— Pois é, como eu disse antes... siga seu coração! - diz ele. - Sua escolha. Me dê dez minutos para que possamos sair hoje ou entre e me faça fazer algo de que possamos nos arrepender.
Não acho que me arrependeria se escolhesse ir até lá. Gosto de fazer sexo com ele, mas no momento, quero sair com ele. Fazer algo mais além de transar. Temos tido mais do que apenas momentos de desejo e luxúria, mas é mais fácil quando estamos sozinhos. Com nossos pais aqui, isso meio que atrapalha nossas opções em casa. Por isso, sair será bom. Acho que caminhar pode ser divertido. No meio da floresta, apenas nós, sozinhos. Hm...
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My Stepbrother - livro 1 (CONCLUÍDO)
RomanceGabriella Simões é o exemplo de boa garota. Boas notas, bom comportamento, dedicada aos estudos e a mãe, sua melhor amiga. Passou a adolescência desacreditando de si mesma e priorizava sempre agradar aos outros. Rafael Bittencourt é o típico bad bo...