Capítulo 36

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RAFAEL

Bem, acho que houve uma falha em algum ponto da nossa comunicação. Pensei que o combinado era nadarmos nus. Será que entendi errado? Já não sei mais.

Sim, ela provavelmente está nua sob aquela toalha, mas ela ainda está com uma toalha e, assim, eu não consigo ver o corpo deliciosamente sexy que ela tem, o que é uma verdadeira decepção.

Sei que o dia hoje é sem sexo, eu entendo e aceito. Mas desculpe, ainda estou duro por ela e, isso não é algo que eu possa evitar. Eu não sei como fazer isso parar. Mas vou ficar bem. Eu vou me conter.

Calma garoto! Se contenha. Pare de ser tão ganancioso pela buceta da Gabi, seu idiota!

É... não funciona. Eu tentei certo? Dei meu melhor tiro. O que mais posso fazer?

Ela me olha boquiaberta, seus olhos fixos na minha virilha. Ah, sim, isso mesmo, princesa.  Acaricie meu ego. Eu amo isso. 

— E essa toalha? - digo, levantando uma sobrancelha. Ela vira os olhos de volta para o meu rosto e cora. 

— Hum, estou com frio.

— Você não está com frio. - digo a ela. - Deve estar fazendo quase 40ºC aqui fora, princesa. Livre-se dessa toalha e vamos nadar.

Ela está agarrada à toalha como se disso dependese sua vida. Eu nem entendo por quê. Não é como se eu não a tivesse visto nua antes. E vamos apenas nadar não precisa disso, certo? Mas sim, essa merda acontece. Já lidei com isso antes. É fofo quando Gabi faz isso. Não me pergunte por quê, simplesmente é.

Eu ando em sua direção e jogo minha própria toalha em uma das espreguiçadeiras da piscina, em seguida, chego mais perto dela e seguro sua toalha. Ela afrouxa o aperto e eu puxo sua mão lentamente, pegando a toalha dela. Assim que terminamos com isso, jogo a toalha dela em uma cadeira também. 

— Vamos. - eu digo. - É só nadar. Vamos nos divertir.

— Certo... - ela murmura.

Eu a levo em direção aos degraus que levam à parte rasa, em seguida, ajudo-a a descer no primeiro. A água é quente e agradável. Ah, como eu adoro piscinas aquecidas, você nem sabe.  Melhor invenção de todos os tempos. 

Deixo ela ali e me afasto. Ela me olha em pânico.

— Onde você vai? - pergunta.

— Prancha de mergulho? - eu digo.

— Oh!

Ela me observa durante todo o caminho, ainda de pé no primeiro degrau. Ela está com água até os tornozelos e, não sei quanto a você, mas não consideraria isso nadar.  Mas, não se preocupe, vou consertar isso. Eu sei exatamente o que fazer. 

Marcho até o trampolim, o que provavelmente parece cômico. Não entendeu onde vejo a graça?Bem, estou nu, minha ereção está latente e eu... eu não dou a mínima.

Me aproximo da borda do tabuleiro e pulo um pouco. Intencionalmente. Ela ainda está me observando e, cada vez que pulo para cima e para baixo, meu pau faz uma pequena dança para ela. Eu faço um show, girando um pouco. Como um helicóptero ou alguma merda assim. Eu não sei. Mas ela sorri. Acho que gostou da minha performance.

Depois disso, eu mergulho. Um mergulho real, não um salto estúpido e chato. Eu sei nadar, certo? Eu cresci com essa piscina. Esta não é minha primeira vez. Quase não salpico quando entro na água e desço facilmente até o fundo da piscina.

Eu fico abaixado, nadando em sua direção, os olhos fixos em seus dedos dos pés cintilando na água. Rosa. Ela está usando esmalte rosa nas unhas. Eu gosto disso. É fofo. Combina com sua personalidade.  Seus dedos do pé se contraem quando eu chego mais perto.  Estou na escada agora.  Subo para a superfície, chego atá onde ela está no último degrau da escada, então a agarro pela cintura.

My Stepbrother - livro 1 (CONCLUÍDO)Onde histórias criam vida. Descubra agora