GABRIELLA
Estou na cama do Rafael. Completamente nua. Nós dois estamos. Não consigo nem começar a descrever como é isso. É diferente de tudo que eu já senti antes. Ele é diferente de qualquer pessoa com quem já estive. O que provavelmente não quer dizer muito. Eu só fiz sexo com poucas pessoas antes, e não foi... não foi muito bom.
Eu pensei que o problema fosse eu. Acreditei no Felipe quando ele disse que eu não era muito boa, exceto que Rafael parecia estar gostando muito agora. Eu sorrio e o beijo e ele empurra com força dentro de mim, enterrando seu pau bem fundo. Seus lábios envolvem minha boca, sugando com força.
— Tem algo engraçado, princesa? – ele pergunta.
Eu envolvo meus braços em volta de suas costas e cravo minhas unhas em sua pele, raspando-as, deixando linhas finas de arranhão vermelho. Gosto de como Rafael não para, nem liga.
— É tão bom ter você dentro de mim! – eu sussurro em seu ouvido, ronronando, com voz sedutora.
— Ah...porra! – diz ele. – Você é como uma porra de um vício em torno do meu pau.
— Você gosta disso? – pergunto-lhe.
— Sim! – diz ele.
— Por que você parou, então?
— Dá um tempo, Gabriella. O que você é? Uma aberração insaciável?
Ele se afasta de mim, em seguida, entra novamente. Com força. Eu posso sentir isso, posso senti-lo. Sua cama salta sob a força de nossos corpos se tornando um. Rafael agarra um dos meus seios, esmagando-o na mão. Ele se afasta e enterra a boca no meu mamilo, sugando com força, mordiscando. Eu arqueio minhas costas, mas ele me empurra de volta para baixo, para a cama. Soltando meu seio, ele agarra meus quadris, em seguida, bate para dentro, para fora, rápido, estocando com força em mim.
— Porra, você é apertada, princesa. – diz ele.
— Gabriella. – eu digo. – Esse é o meu nome!
— Vou chamá-la do que eu quiser. – diz ele.
— Rafael. – murmuro. – Eu... eu acho que... eu nunca...
— Você está prestes a gozar? – ele pergunta. – Você nunca teve um orgasmo antes?
— Somente sozinha, nunca com alguém.
— Então preciso fazer o meu melhor aqui!
Puta merda. Este não é o seu melhor? Por que está realmente bom. Porém, Rafael consegue ir além. Oh Deus. Seus quadris esfregam contra os meus, sua pélvis esfrega contra meu púbis. Meu clitóris. Eu posso sentir isso, sentir os músculos tensos de seu abdômen enquanto ele empurra com força em mim, então pressiona contra minha pérola sensível. Eu não sabia que isso era possível. Eu não sabia que isso era algo que alguém pudesse fazer, mas aqui está Rafael fazendo.
Estou um pouco tonta por causa das bebidas e certamente não estou pensando direito - é isso que quero dizer a mim mesma, porque mais eu estaria fazendo isso? Mas isso não me impede de ter um espasmo me contorcendo, meu corpo pegando fogo e ter a cama bagunçada assim que meu orgasmo me atinge.
Eu tremo. Literalmente tremo! Estou tremendo, minhas pernas estão tremendo e minha boca continua abrindo e fechando por conta própria. Rafael ri e me beija com força, enfiando a língua na minha boca. É tão difícil, mas incrível. Eu não sabia que algo assim seria tão bom. Eu o beijo. Oh, eu o beijo com muito desejo.
Isso me lembra da primeira vez que nos beijamos. Quando fomos interrompidos. Achei que ele me odiava, pensei que ele só fazia isso para não me deixar triste por não ter participado da brincadeira, mas então seu pai gritou com ele. Ele levou toda a culpa... por mim? Ele teve muitos problemas por isso. Eu ainda não sei se ele gosta de mim, mas agora Rafael Bittencourt está em cima de mim, me fodendo forte, enquanto meu corpo se contorce e se contorce sob ele no orgasmo.
— Foda-se, Gabi – diz ele. – Isso é malditamente delicioso. Eu amo a expressão no seu rosto. Você é linda demais.
Eu nem sei como, mas Rafael permanece fiel à sua palavra, ao desafio. Ele não para até que eu esteja muito cansada para me mover, o que deve ter acontecido horas depois. Eu nem me lembro de ter parado, mas a próxima coisa que eu sei é que estou em uma espécie de arrebatamento nebuloso de prazer inebriante e ele está enrolado perto de mim, me abraçando. Estamos debaixo do cobertor.
— Estou cansada, Rafa. – eu lamento.
— Você pode me pegar um copo d'água? – Ele se mexe e se afasta de mim, vai até a mesinha no seu quarto e me serve um pouco de água.
— Aqui. – diz ele, oferecendo-me. Ele o segura perto dos meus lábios e o inclina para que eu possa beber sem me sentar. Eu engulo o líquido frio, saboreando-o. Sexo dá muito trabalho. Acabamos de fazer sexo, não foi? Sim... Não tenho certeza de como isso aconteceu. Acho que isso é uma coisa ruim, mas estou cansada demais para me preocupar com isso agora. Não tenho certeza se ainda estou bêbada, só estou cansado agora.
— Ei, durma um pouco. – ele diz.
Eu fecho meus olhos e faço exatamente isso.
~🚥~
Postei e saí correndo!
Aguarda que ainda hoje tem mais.
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My Stepbrother - livro 1 (CONCLUÍDO)
RomanceGabriella Simões é o exemplo de boa garota. Boas notas, bom comportamento, dedicada aos estudos e a mãe, sua melhor amiga. Passou a adolescência desacreditando de si mesma e priorizava sempre agradar aos outros. Rafael Bittencourt é o típico bad bo...