Sabadou!
Prontos para o capítulo de hoje?!Boa leitura!
~🚥~
GABRIELLA
Estou tão cansada. Ainda não estou acreditando que fizemos isso. Eu nunca teria feito isso com outra pessoa, pelo menos acho que não teria. Minha vida sexual até agora tem sido... adequada. Sim, acho que essa é a melhor palavra para descrever.
O que é sexo, realmente?
Tecnicamente, é um processo pelo qual um macho e uma fêmea da mesma espécie podem criar uma nova vida.Nesse caso, suponho que meu sexo nem seja adequado, cientificamente falando. E estou muito grato por isso. Não quero ter um filho, não agora pelo menos. No futuro, quando estiver mais madura, quando encontrar alguém que amo, com quem quero me casar e...
Mas sexo também pode ser divertido, não é? Suponho que não seja tecnicamente necessário, pelo menos no que diz respeito à ciência e à biologia, mas acho bom quando é divertido tambem. E, nesse caso, minha vida sexual também foi sem brilho. É... bom, quando eu faço sexo, me sinto bem.
Mas nunca senti nada em comparação com a maneira como o Rafa me faz sentir. É mais do que sexo também. Muito mais do que isso! Oh Deus! Não posso acreditar que eu disse aquilo também.
"Irmão?!"
Quer dizer, tecnicamente ele é meu meio-irmão e, não seria fora do comum eu chamá-lo de irmão. Ele chama minha mãe de "mãe" e eu chamo seu pai de "pai" e, foi estranho no início e não fizemos isso, mas já moramos juntos há alguns anos e está ficando mais natural com o tempo. A questão é que eu nunca o chamei assim antes.
Eu não acho que sou boa em conversas e flertes desse tipo, mas quando o Rafa me fez cuspir na mão para acariciar seu pau... Eu só queria ser um pouco mais ousada. Queria me divertir, como ele diz que estamos fazendo. E estamos nos divertindo, mas... não sei. Talvez isso fosse demais. Talvez eu tenha ido longe demais.
Quando penso nisso agora, acho que é meio nojento. Exceto que, quando o disse, o pau dele ficou ainda mais duro dentro de mim.
Talvez seja certo dizer algumas coisas durante o sexo quando você sabe que não as diria de outra forma, certo? Faz algum sentido, de uma forma estranha.
Vou perguntar a ele mais tarde e, se ele não tiver gostado, peço desculpas. Mas agora, estamos em casa novamente e eu, estou muito cansada. Não sei como o Rafa conseguiu dirigir depois de tudo, mas aqui estamos.
Ele estaciona na garagem e desliga o carro. Assim que ele sai do carro, a luz interna da garagem acende. Vou abrir minha porta e tento sair mas é difícil.
Em silêncio, sem dizer nada, Rafael dá a volta para o meu lado do carro. Abre a porta para mim. Estendo minha mão para que ele possa me ajudar a levantar, mas sua mão não está lá. Não exatamente.
Ele me levanta, deslizando um braço pelas minhas costas. Seu outro braço está embaixo das minhas pernas. Gentilmente, com cuidado, ele me levanta do banco e me tira do carro, me carregando em seus braços.
Eu não digo nada. Apenas descanso minha cabeça contra seu peito e fecho meus olhos, ouvindo o som do seu coração, sua respiração e seus passos suaves enquanto caminhamos pela garagem. Ele vai me colocar no chão assim que entrarmos, tenho certeza. Mas não é isso que ele faz.
Enquanto ainda me carrega, ele digita a senha no teclado numérico para abrir a porta da casa, depois gira a maçaneta para nos deixar entrar e, de alguma forma, consegue fechar a porta atrás de nós. Então, ainda me segurando forte, ele caminha pelos corredores do primeiro andar, em direção à escada. Para cima, para cima.
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My Stepbrother - livro 1 (CONCLUÍDO)
Roman d'amourGabriella Simões é o exemplo de boa garota. Boas notas, bom comportamento, dedicada aos estudos e a mãe, sua melhor amiga. Passou a adolescência desacreditando de si mesma e priorizava sempre agradar aos outros. Rafael Bittencourt é o típico bad bo...