RAFAEL
Merda! Tudo isso não passa de uma grande merda!
Eu sou um idiota completo, um grande imbecil, uma porra de um garoto arrogante. É isso que eu sempre faço, machuco garotas. Não é intencional, óbvio. Mesmo assim, não consigo mudar. Tudo acaba sempre igual. É por isso que não me apego a relacionamentos. Não sirvo pra isso!
O que eu faço não é exatamente legal, mas gosto de pensar que sou melhor do que muitos outros que vejo por aí. Eu trato todas as garotas como a porra de uma rainha, mesmo que seja só por um tempo. Eu cuido delas. Mostro como elas merecem ser tratadas pra que, em seus próximos relacionamentos, elas não aceitem menos do que serem respeitadas. Mas, como sempre, uma hora tudo acaba.
Menos com ela, não estou sabendo como reagir e nem por que me sinto assim!
Gabriella é a porra da minha princesa! Ao menos era até acordarmos hoje pela manhã!
Que porra aconteceu? Por que eles tiveram que voltar para casa mais cedo? Um simples telefonema teria sido bom.
"Ei, filho, vamos voltar para casa antes do planejado. Espero que você não esteja transando com sua meia-irmã enquanto estivermos fora! Isso seria muito estranho. Só para você saber!"
Cai fora, merda! Não foi estranho. Foi fodidamente perfeito até que tudo foi para o inferno!
O que eu esperava? Eu não sei, porra. Isso não. Não o que aconteceu. E então aquele olhar que ela me deu. É como se ela me odiasse de novo. Não achei que ela gostasse de mim antes, mas também não achei que ela me odiasse.
Talvez não seja ódio. Ódio é uma palavra forte. É que ambos sabemos que não podemos fazer isso. Achei que talvez pudéssemos descobrir uma maneira. Mas não sei como.
Achei que ela tivesse trancado a porta para que pudéssemos ficar na cama um pouco mais. Nem precisava fazer sexo. Eu só estava brincando. Claro, uma punheta matinal não seria a pior maneira de acordar, especialmente se fosse a Gabi fazendo, mas eu teria ficado feliz apenas deitado ali com ela, abraçando-a e beijando aquela boca deliciosa.
Merda! Quem sou eu e o que estou dizendo? Essa merda está seriamente fodida. Abraços e beijos? Puta merda! Não podemos, nossa chance acabou assim que nossos pais chegaram.
Essa garota mora na mesma casa que eu. O quarto dela fica no final do corredor. Mal leva vinte segundos para ir do quarto dela para o meu e, ainda assim, é uma distância impossível agora. É como se ela estivesse no Sol e eu na porra do...planeta gelo, Plutão ou o que quer que seja. Ele ainda é um planeta? Eu não sei, porro! É uma merda que eu não saberia responder, nunca prestei atenção nisso!
Você sabe quem saberia a resposta? Gabriella! Você sabe com quem eu não posso falar agora? Gabriella! E você sabe o que eu estou fazendo agora? Nada com a Gabriella. E isso é uma merda!
Assim que saio do quarto dela, vou para o meu. Tento manter a calma. Eu meio que gostaria que alguém me visse saindo do quarto dela. Mas ninguém viu! Se o fizessem, isso poderia ser melhor. Meu pai poderia gritar comigo. A mãe dela também.
"Que porra você está fazendo no quarto da minha filha?"
"Você realmente quer saber, mãe? Eu estava transando com ela. E eu quero transar com ela novamente."
"Como diabos você gosta disso?"
Não, eu não faria isso com ela. A Gabi não merece isso. Nem a sua mãe. Ambas são boas pessoas. Melhores que eu. Talvez seja por isso que meu pai se casou com a mãe dela. Ele percebeu como éramos fodidos e como elas são boas e pensou que poderíamos nos tornar pessoas melhores com elas em nossas vidas. Ele está bem agora. Muito melhor. Ele consegue. Eu não!
Tranco minha porta para impedi-la de entrar. Não sei se ela vai tentar, mas não seria a coisa mais louca que uma garota faria depois que eu a deixasse. Gabi sabia o que estava por vir. Sim, veio mais cedo do que eu gostaria, mas ela sabia. Eu também sabia. Então por que não consigo parar de pensar nela? Não estou feliz com isso, mas preciso me recompor. Tenho que descer.
Entro no meu banheiro e ligo a água quente para tomar um banho. Tiro a roupa e entro na água. Tenho boas lembranças aqui. Algumas ruins também.
Penso naquele primeiro dia. Acho que foi anteontem, se quisermos ser técnicos. Ela veio aqui nua, pronta pra mim. Juntei todas as forças que eu podia para não transar com ela ali mesmo. "Vá devagar pra caralho, Rafael. Vá devagar com ela"
Não estou nada devagar agora. Eu envolvo meus dedos em volta do meu pau e acaricio rápido, pensando nela. Eu posso sentir sua excitação em mim ainda, revestindo meu eixo. É sexy pra caralho e é a última vez que isso vai acontecer. Então eu gozo. Não demora muito.
Eu a imagino no chuveiro comigo naquele primeiro dia. Ela parecia um pouco assustada, mas muito interessada. Eu queria ter cuidado com ela. Esses foram meus pensamentos quando a vi: "Cuidado com ela, seu idiota. Não a machuque, porra."
Você pensaria que me masturbar, ajudaria a superar essa merda, pelo menos por enquanto, mas não ajudou. Eu me limpo no chuveiro e começo a me lavar, mas alguns minutos depois estou duro pra caralho de novo. Puta merda! Como pode isso? Tento ignorar, mas não consigo.
Começo a lembrar do primeiro oral que fiz nela. Porra, ela é deliciosa. Eu amo o gosto de sua buceta e eu não tive o suficiente disso. Perdi uma oportunidade boa pra caralho hoje mesmo. E, mais um vez, agarro meu pau, me masturbo, gozo. Demorou um pouco mais, mas eu cubro a porra da parede do chuveiro com meu esperma. Lavo ela rapidamente com um jato de água, e então não há mais nada além de mim, meu ódio e minha raiva. Foda-se essa merda!
Tento lavar o cabelo me distrair porém, mais uma vez minha semente se espalha pelo box do chuveiro! Há quanto tempo estou aqui? A terceira vez parece ser definitiva. Não consigo mais levantar depois disso! Quanto tempo isso vai durar? Eu sinto que, assim que a vir, vou me transformar em uma ereção ambulante de novo, então quem sabe?
Nesta última vez, nem pensei em sexo. Pensei em nós dois ontem à noite, quando estávamos abraçados no sofá e comendo pizza. Ela estava rindo de algo na TV e então se virou para mim e vi um brilho em seus olhos. O que ela disse para mim quando saí da banheira de hidromassagem para ir buscar a pizza? Eu lembro. Eu nunca vou esquecer isso!
"Não está esquecendo nada?"
E então eu a beijei. A beijei quando ela estava rindo também. Ela tinha um pouco de molho de pizza no canto da boca e eu lambi, depois a beijei. Um beijo rápido. É isso aí. Ela corou e então esfregou sua bochecha contra a minha. Isso foi fofo. Um pouco diferente. Não sei por que ela fez isso, mas gostei.
Sim, um bom material pra piada, hein? Se masturbar por beijar uma garota? Nem se quer foi um beijo apaixonado porra, apenas algo suave, doce e divertido. Eu não sei. Soa estranho mas, com certeza funcionou, de qualquer maneira. O que você quer que eu diga? Saio do banho e me seco rápido. Estou mole agora. Finalmente!
Pego uma cueca. Não, duas. Eu preciso me conter e espero que isso funcione. Vesti as duas e depois uma calça jeans também. Dá trabalho para colocar essa merda. Não recomendo usar duas cuecas, certo? Estou apenas esperando que funcione pra mais tarde quando, inevitavelmente, eu ver a Gabi e ficar com um tesão instantâneo.
A vida é difícil e eu estou odiando isso!
Coloco uma camiseta também, depois as meias e os sapatos e desço as escadas. O mínimo que posso fazer é dizer oi para nosso pais e tomar o café da manhã. Mas só isso. Eu não posso ficar aqui. Não nessas circunstâncias. Eu simplesmente não consigo!
~🚥~
Ontem tivemos a reação da Gabi e hoje, vimos como nosso menino Rafael se sentiu com a chegada inesperada dos pais deles.
Amanhã vamos participar do café da manhã em família. A casa vocês já viram que é grande né. Então cabe todo mundo viu, vocês estão convidados tambem.
Comentem gente...ando meio carente e preciso conversar. Então me digam o que estão achando da história, ok? Vou adorar responder cada comentário.
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My Stepbrother - livro 1 (CONCLUÍDO)
RomanceGabriella Simões é o exemplo de boa garota. Boas notas, bom comportamento, dedicada aos estudos e a mãe, sua melhor amiga. Passou a adolescência desacreditando de si mesma e priorizava sempre agradar aos outros. Rafael Bittencourt é o típico bad bo...