RAFAEL
Terminamos com nossa comida. Foi bom. Eu até cedi à sua ideia estúpida sobre o tal float com dois canudos e tal. De onde surgiu essa ideia de comparar isso a um beijo eu não sei. Mas é meio fofo. É realmente algo que eu esperaria vir dela.
Não tenho ideia de como explicar isso que está acontecendo entre nós.
Ela é tão sensível, inteligente e responsável e, de repente, estamos juntos, nós relacionando dessa maneira tão íntima, com ela gozando em volta do meu pau, se debatendo na mesa de sinuca enquanto eu estava dentro dela.
Essa garota tem tudo que qualquer cara poderia querer e não sei por que nenhum deles notou isso ainda. Nenhum deles jamais foi capaz de ver isso. É tão estranho e insano pra mim. É muito estranho.
Saímos do restaurante e, para me divertir, abro novamente a porta para ela. Ela balança aquele traseiro lindo do caralho para mim também. Será que ela está fazendo essa merda de propósito?
Eu sigo atrás dela enquanto ela se dirige para o nosso carro. Olho para os lados, certificando-me de que ninguém está olhando.
Não posso perder essa chance!
Chego perto dela e dou um tapa em seu traseiro maravilhoso. Ela guincha - um som fodidamente delicioso e bonito - então se vira e me dá um tapa forte.
Puta merda, a princesa tem coragem. E eu amo isso!
Eu toco minha bochecha onde ela me bateu; arde em brasa. Ela me encara, os lábios entreabertos, então ela engasga.
— Aí meu Deus! Rafa, eu sinto muito, eu... você me assustou. Eu não queria, eu juro. Você está bem?
— Beije! - digo a ela, oferecendo-lhe minha bochecha. - Vá em frente, beije, princesa. Mostre-me o quanto você está arrependida.
Ela se agita, inquieta. Acho que estou pedindo muito e não a culpo se ela não fizer isso. Na verdade, não acho que ela vá fazer isso, mas apenas por diversão, adiciono outra coisa.
— Eu te desafio. - eu digo.
Agora sim. Vejo determinação em seus olhos. E, talvez, algo mais.
Porra, ela é linda. São os olhos dela. Eles são tão expressivos, demonstram sua emoções e dizem muito, se você reservar um tempo para ouvir.
Ela espia ao redor do estacionamento rapidamente, então ela se aproxima e beija minha bochecha. Ela se afasta, mas então logo em seguida, ela agarra meu rosto com as palmas das mãos e fica na ponta dos pés e me beija. Eu a agarro.
É instintivo, mas apenas por um segundo, e então eu percebo o que estou fazendo, mas não dou a mínima. Eu seguro seus quadris e a puxo para perto e a beijo de volta. Minha língua encontra a dela e dançamos, abraçados, nos beijando com paixão e luxúria.
Merda! Acho que vou precisar de um médico. Não deve ser normal ficar duro por tanto tempo. Uma ereção latejante e completa. Não posso evitar.
Alguém ao longe assobia para nós. Gabi para de me beijar e fica vermelha, nervosa, então tenta se afastar, mas eu mantenho minhas mãos em seus quadris, segurando-a perto. Eu me aproximo mais uma vez, dando-lhe um beijo terno e suave, então eu a solto.
Nós dois olhamos curiosos pra ver para quem estava apreciando nosso show , mas é apenas uma pessoa aleatória. Eu não o conheço e ele com certeza não nos conhece também. O que é bom, porque se fosse alguém conhecido, ele perceberia que eu estava beijando minha meia-irmã. E, acredito que, provavelmente, não é a melhor coisa para alguém saber. Eu realmente prefiro que não o façam. Afinal, isso é para ser uma coisa temporária e sem culpa ou chateações pra nenhum de nós dois.
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My Stepbrother - livro 1 (CONCLUÍDO)
RomanceGabriella Simões é o exemplo de boa garota. Boas notas, bom comportamento, dedicada aos estudos e a mãe, sua melhor amiga. Passou a adolescência desacreditando de si mesma e priorizava sempre agradar aos outros. Rafael Bittencourt é o típico bad bo...