Capítulo 25

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GABRIELLA

Meu corpo se acalma, quase recuperado, mas Rafa se recusa a desistir. Por um tempo, pelo menos. Acho que ele vai continuar, e acho que estou prestes a entregar o jogo e pedir-lhe para parar de me atiçar, para vir aqui e me tomar pra si, mas então...

— Foda-se! - diz ele.

Ele para, sobe na mesa, rastejando sobre as mãos e os joelhos acima de mim. Agarra minhas coxas novamente e as separa, tomando um lugar firme entre minhas pernas. Quando foi que...?

Em algum momento entre o "Foda-se" dito por ele e sua subida na mesa de sinuca, Rafael tirou as calças.

Ele solta minhas pernas e agarra a barra de sua camisa, levantando-a sobre sua cabeça. Então joga ela no chão, ficando completamente nu na minha frente. Seu pau balança e salta, batendo contra minha intimidade.

Rafael está duro. Muito ereto. Eu o quero tanto dentro de mim, mas... Ele consegue se segurar. Eu posso ver em seus olhos. Há necessidade e desejo ali, um vislumbre feroz de sexualidade.

Ele se inclina sobre mim, as mãos agarrando minha regata. Seu pau se aloja entre nós, latejando e pulsando como uma besta viva. Isso é o que Rafael é, eu acho. Uma fera. Algum tipo de animal louco por sexo.

Minha mente flutua para a história da Bela e a Fera. Não sei se isso se encaixa. Provavelmente não. Não tenho certeza do que estou fazendo ou por que estou pensando isso, mas também não pude ficar divagando sobre isso por muito tempo.

Rafa me puxa para cima e arranca minha camisa, jogando-a para o lado. Ele me encara, seus os olhos absorvendo tudo de mim. Admirando meu corpo, ele agarra meus dois seios, um em cada mão, e os aperta com força.

— Ceda, princesa. - diz ele. - Faça isso. Eu quero que você agarre meu pau e me guie para dentro de você. Não torne isso mais difícil do que tem que ser.

É isso. Nosso jogo. Ele quer que eu desista, embora eu ache que ele também deseja desistir. Por quê? Para manter o controle, eu acho. E para ser sincera, não quero nada mais do que fazer exatamente o que ele diz, mas...

Não, não quero perder este jogo. Acho que posso vencer. Eu ainda não tenho certeza. Eu balanço minha cabeça e mordo meu lábio. Ele me encara, bufando, o nariz dilatado.

— A Pequena Senhorita Perfeita pensa que pode me vencer no meu próprio jogo? Que piada de merda. Eu sei que você quer isso, princesa. Você está mais molhada do que uma porra de uma cachoeira subaquática.

— Cachoeira subaquática? - Eu pergunto, rindo. Ele suaviza, sorrindo para mim.

— Isso não é engraçado. -  diz ele. - Eu quero te foder, mas você não vai ceder. Vamos, apenas se abaixe e agarre meu pau. É fácil. Eu não vou menosprezar você, princesa.

Eu balanço minha cabeça de novo, negando.

— Sou uma boa garota, Rafa. - Ele tenta não rir.

— Ah, é? Não tenho tanta certeza disso. Não acho que uma boa garota acabaria nua em uma mesa de sinuca enquanto deixa seu meio-irmão devorar a merda de sua vagina perfeita, não é?

— Não - eu digo, concordando.  - Mas acho que você está esquecendo de algo. Uma das virtudes de uma boa menina é que somos pacientes.

— Puta merda. - diz, sorrindo. - Eu vou enlouquecer. Uau. Eu não posso nem acreditar nisso.

— Posso desistir se você me beijar agora! - eu digo.

— Vou te beijar quando você desistir. - ele rebate.

My Stepbrother - livro 1 (CONCLUÍDO)Onde histórias criam vida. Descubra agora