Capítulo 16

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GABRIELLA

Eu tiro a roupa antes de abrir a porta do banheiro dele.

Não sei explicar, mas parece a coisa certa a fazer. E então eu abro a porta, e ele está lá no chuveiro.

Ele não me vê a princípio, então eu apenas o observo. Ele está duro. Ele está lá, enxaguando o cabelo, deixando o sabão e a água deslizarem pelo corpo, enquanto sua ereção balança e salta entre as pernas.

É assim que os homens são? Eu não sei. Nunca parei pra pensar nisso antes, mas acho que faz sentido. Supostamente, eles pensam em sexo o tempo todo, certo? Nesse caso...

Rafael percebe que estou olhando para ele, e eu desvio meu olhar. Ainda posso vê-lo com o canto do olho, me observando, seu pau flexiona e lateja, não mais quicando. Ele está apontando diretamente para mim, como se estivesse preso ao meu cheiro e planeja se mover para matar.

Bem, é para isso que vim aqui, não é?

Ganhando coragem, apesar da minha relutância e medo, entro no banheiro. Já cheguei muito longe, já estou aqui, fui eu que decidi tirar a roupa e agora vou seguir em frente.

Eu fecho a porta atrás de mim assim que Rafael abre a porta deslizante do chuveiro e admira abertamente meu corpo. Seus olhos se movem dos meus dedos dos pés, para minhas panturrilhas, minhas coxas, descansando por um longo tempo entre minhas pernas, então sobem minha barriga, meus seios e, finalmente, depois de se fartar de olhar meu corpo, ele me olha diretamente nos olhos.

Venha aqui. - diz ele com um rosnado. Não é um pedido, é uma ordem.

Rafael, eu... - gaguejo e tropeço para dizer algo, para entender o que está acontecendo, embora eu não ache que nada disso faça sentido. - Podemos conversar primeiro? Só um pouco.

O que quer conversar? - ele pergunta, parecendo irritado e, ao mesmo tempo, curioso.

Eu ... eu quero ter certeza de que nós dois entendemos as regras do que estamos fazendo.

Princesa, não há regras aqui.

Eu sei. - eu digo. - Mas eu quero estabelecer algumas, ok?

Ele não diz nada, simplesmente me encara enquanto a água cai ao seu redor, névoa flutuando do chuveiro. Eu fico no meio do banheiro, o calor e a umidade brilhando em meu corpo.

Não tenho certeza se todo esse calor vem do chuveiro, no entanto. Mas sei com certeza que a umidade entre minhas pernas não é. Mas... eu preciso de mais. Eu preciso falar. Só um pouquinho.

Apenas algumas regras. - eu digo, continuando. - Por exemplo, a primeira deve ser que isso, vai durar apenas uma semana, enquanto a mamãe e o papai estiverem fora.

Sim. - diz ele. - Regra número um.

Isso! - eu concordo.

Regra número dois. - diz Rafael. - Quando eu disser para você vir aqui, você vem.

Parece mais uma ordem. Ele praticamente rosna para mim, me mandando obedecê-lo, mas é mais também. É divertido e sedutor, um pouco brincalhão.

Eu posso ver porque as garotas se apaixonam por ele, posso ver porque seu sorriso malicioso derrete a resistência de qualquer uma, pois está fazendo o mesmo comigo agora.

E eu vou obedecer. É uma regra agora, então eu tenho que fazer, não é? O pensamento me faz sorrir. Lento e devagar, eu atravesso o banheiro e entro no chuveiro. Rafael me oferece sua mão, molhada, forte e desejosa, e eu a pego.

My Stepbrother - livro 1 (CONCLUÍDO)Onde histórias criam vida. Descubra agora