Capítulo 29

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Mais uma vez eu dirigia o carro de meu tio em um silêncio constrangedor, Miguel e Robby trocavam olhares de ódio e eu apenas bufava toda vez que eles faziam isso.

Estávamos indo para o segundo hospital e eu estava nervosa novamente, a mão de Miguel estava pousada em minha perna enquanto a de Robby estava em meu ombro. Eles estavam tentando marcar território, não me confortar realmente.

— Tirem as mãos de mim agora. — gritei e eles se assustaram, recolhendo as mãos rapidamente. — Não vai rolar, não tem como vocês dois ficarem fazendo isso a noite inteira.

— Fazendo o que, exatamente? — Robby perguntou.

— Me disputando. — reclamei enquanto jogava as mãos para o ar. — Vocês estão indo me ajudar a encontrar minha mãe ou estão indo para brigar? Porque se for a segunda opção é só me dizer que eu paro o carro aqui mesmo e deixo vocês dois brigando.

Eles apenas abaixaram a cabeça e não disseram mais nada, sorri convencida.

Fizemos nesse hospital o mesmo que fizemos no anterior, dessa vez sem Samantha LaRusso para me ajudar. Fingi estar perdida para distrair a atendente e o segurança, eles acreditaram fácil em meu teatro e ficaram confusos quando sai correndo, provavelmente pensando que eu estava louca e que deveria ser internada lá.

Quando cheguei no carro estava sem ar de tanto correr, já que tinha estacionado um pouco longe do hospital dessa vez. Me virei para os garotos, esperando uma resposta e tudo que recebi foi um aceno negativo. Não aqui.

— Existem mais dois hospitais ainda, Meg, temos chance. — Robby me lembrou.

— Mas e se, — suspirei. — não sei, ela não estiver em nenhum deles? E se algo aconteceu com ela?

— Acredito que nada tenha acontecido, linda. — Miguel segurou minha mão. — Mas se esse for o caso, — ele e Robby trocaram um olhar. — estaremos aqui por você.

— Tenho uma ideia para te fazer relaxar, — Robby disse. — topam? Mas antes temos que ir pegar a Sam porque não quero segurar vela.

Ri fraco com o que ele disse e concordei com a cabeça. Ainda não gostava tanto assim de Samantha, mas meu primo gostava, então o máximo que poderia fazer por ele é conviver e tentar ser amigável com a LaRusso.

Quando chegamos em frente sua casa ela já estava nos esperando porque Robby tinha lhe avisado por mensagem que iríamos sair. Não sabia o que Robby estava planejando, mas tinha medo de que não fosse algo bom. Não estou afim de quebrar alguns dentes hoje.

— Boa noite. — Samantha disse quando entrou no carro.

— Eai. — eu e Miguel dissemos em unisso.

— E então, — Diaz perguntou. — para onde vamos?

— Parque de diversão.

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Soulmate • Miguel Diaz Onde histórias criam vida. Descubra agora